Paraná gerou 63 mil empregos até julho

O Paraná gerou 63.519 empregos formais nos primeiros sete meses do ano, segundo dados divulgados ontem pelo Ministério do Trabalho. O resultado ultrapassa com folga o dos últimos 12 meses (57.864) e coloca mais uma vez o Estado como um dos três líderes no país na criação de novos postos de trabalho com carteira assinada. Junto com o Paraná, os destaques ficaram com São Paulo (269.231) e Minas Gerais (115.388).

“É um resultado muito positivo para o Paraná, se considerarmos que São Paulo tem uma população quatro vezes maior e Minas Gerais duas vezes”, analisa o secretário do Emprego, Trabalho e Promoção Social, Roque Zimmermann. “Acreditamos que com as medidas fiscais de apoio às microempresas, de estímulo às compras dentro do Paraná e de atração de indústrias pelo programa Bom Emprego, aliadas ao crescimento de nossas exportações, a perspectiva de crescimento se manterá”.

O índice de crescimento dos empregos com carteira assinada de janeiro a setembro no Paraná foi de 4,81%. No Brasil, a média ficou em 2,68%. O levantamento aponta ainda que, entre os Estados do Sul, o Paraná teve o melhor desempenho. Santa Catarina gerou no período 23.809 empregos e o Rio Grande do Sul 19.653. A soma dos resultados de SC e RS ficou abaixo do obtido pelo Paraná. Julho

A pesquisa, baseada no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), aponta que, especificamente em julho, o Paraná gerou 3.471 novos empregos formais, um crescimento de 0,22%, ficando entre os quatro Estados com melhor desempenho no país.

São Paulo gerou no mês 17.256 novos postos de trabalho, Minas Gerais 5.574 e o Pará 4.428. Nos demais Estados do Sul, os resultados foram negativos. Santa Catarina perdeu 69 empregos e o Rio Grande do Sul ficou com -11.073.

Setores

Dos 63.519 novos empregos formais criados nos primeiros sete meses do ano no Paraná, 20.713 ficaram com a indústria de transformação, com destaque para o setor de alimentos, que gerou 12.301 novos postos de trabalho. A agricultura criou 18.539 empregos, seguida do setor de serviços (14.095) e do comércio (11.346).

Em julho, dos 3.471 empregos surgidos no Paraná, o comércio ficou com 1.593, dos quais só o setor de alimentos e bebidas gerou 401 novas vagas, seguido do de roupas, com 338 empregos. Já setor de serviços ficou com 1.233 postos de trabalho. A indústria de transformação ganhou mais 616 vagas e a agricultura contratou mais 443 trabalhadores.

Força do interior

Levantamento divulgado ontem pelo Dieese revela que o interior do Estado, com crescimento de 6,20%, foi responsável por 91,28% (54.811) das vagas formais criadas no Paraná no primeiro semestre de 2003. O nível de emprego com carteira teve expansão de 3,99% no Estado e 0,84% na Região Metropolitana de Curitiba. Dentre os 29 municípios com mais de 50 mil habitantes, os que mais cresceram foram: Francisco Beltrão (9,57%), Cianorte (7,79%), Telêmaco Borba (6,14%), Almirante Tamandaré (5,92%) e Irati (5,84%). As menores taxas foram registradas em Araucária (0,33%), Curitiba (0,41%), Apucarana (0,56%), Colombo (0,75%) e Castro (0,89%).

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