País foi um dos menos afetados pela crise, diz Mantega

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse, na cerimônia do segundo balanço do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que o Brasil foi um dos países menos afetados pelas turbulências financeiras do mercado internacional. Segundo Mantega, entre 23 de julho e 18 de setembro, o prêmio de risco do Brasil subiu 11,2% enquanto em outros países o aumento foi maior: África do Sul, 37,1%; Venezuela, 36,5%; Rússia, 21,9%; Colômbia, 20,1%, Turquia, 19,2%; Filipinas, 17,5%; Peru, 16,5%; Indonésia, 15,6%%, e Argentina, 14,1%.

A média dos países emergentes foi de 15,9%. Nessa lista, segundo Mantega, o Brasil ficou atrás do México, que teve uma variação de 6,9%, e do Equador, onde o prêmio de risco caiu 11,9%. O ministro também apresentou números sobre a variação da bolsas de valores neste período. Segundo ele, enquanto a bolsa de valores brasileira teve uma queda de 2,4%, em outros países o recuo foi muito maior.

Em relação ao câmbio, o ministro destacou que no Brasil, no período de 23 de julho a 18 de setembro, a taxa subiu 2,8% – variação abaixo da Colômbia(11,3%)e Tailândia (8,8%). O comportamento da taxa de câmbio no Brasil ficou, porém, superior à variação na taxa de câmbio no México (2,6%), Filipinas (2,2%), Indonésia (2,1%), Coréia (1,3%), Turquia (0,9%), Índia (0,4%) e Argentina (0,2%).

O ministro destacou que a Bolsa já voltou ao patamar anterior ao da crise. "A crise não terminou e a repercussão é muito pequena no País", disse. Apesar de reconhecer que a turbulência é uma das maiores dos últimos anos, Mantega disse que o Brasil está passando muito bem por ela.

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