País está no 4.º trimestre seguido de crescimento

O ministro da Fazenda, Antonio Palocci, disse que o País está passando agora pelo quarto trimestre seguido de crescimento econômico. Em discurso durante a posse do novo presidente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Marcelo Fernandez Trindade, Palocci afirmou que a retomada do crescimento é fruto do ajuste feito pelo governo e da possibilidade dada para esse ajuste em função do forte compromisso fiscal assumido pelo presidente Lula.

Esse compromisso, segundo o ministro, tornou possível a redução gradual e sustentada das taxas de juros, estimulando a retomada da atividade.

“As taxas de juros, no entanto, já cumpriram o seu papel na retomada da atividade”, disse Palocci.

De acordo com o ministro, “agora é preciso que o governo se concentre em uma agenda muito mais ampla, complexa, detalhada, institucional e exigente da presença de agentes públicos e privados, para que possamos trabalhar no sentido de aumentar o PIB (Produto Interno Bruto) potencial do Brasil”.

Palocci salientou que este é um ano de crescimento e que o Brasil não pode se dar ao luxo apenas de assistir a esse quadro.

“O Brasil precisa trabalhar muito para aperfeiçoar as suas instituições, a legislação, e continuar suas reformas, para que tenhamos não apenas um ano, e sim uma década de crescimento”, disse o ministro.

Na opinião de Palocci, a agenda para ampliar o crescimento da economia não pode ser cumprida apenas pelo Ministério da Fazenda, pelo governo federal, mas por todos os agentes que atuam no país, do empresariado às instituições.

“Nesta nova fase do desenvolvimento econômico, em que pretendemos ampliar e dar todo apoio às iniciativas relativas à agenda microeconômica, é preciso a participação de todos. Achamos que a agenda que amplia o crescimento e fortalece a estrutura econômica brasileira não é uma agenda que possa ser feita apenas pelo Ministério da Fazenda, não é uma agenda que possa ser cuidada, orientada e organizada apenas pelo governo. É uma agenda que pertence ao País, não a um partido político ou a uma instituição, mas a todos os partidos políticos e instituições.”

Segundo Palocci, é preciso ter em mente que essa nova agenda não é voltada para atender a interesses de determinados segmentos de mercado, mas é voltada a todos os brasileiros.

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