Novos negócios com leasing caem 36% no 1º bimestre

Os novos negócios de arrendamento mercantil somaram no primeiro bimestre do ano R$ 7,42 bilhões, uma queda de 36,3% em relação ao registrado em igual período de 2008. Em fevereiro as novas operações de leasing somaram R$ 3,63 bilhões, uma queda de 35,5% na comparação com o mesmo mês do ano passado, segundo dados da Associação Brasileira das Empresas de Leasing (Abel).

Para o presidente da instituição, Osmar Roncolato Pinho, essa queda já era esperada devido à desaceleração da economia. “O leasing é um instrumento ligado ao poder aquisitivo das pessoas e ao desemprego. As novas operações dependem da geração de empregos”, disse.

O saldo da carteira de leasing em fevereiro era de R$ 111,71 bilhões, valor 54,39% superior ao registrado no mesmo mês do ano passado e 4% acima daquele apresentado em janeiro. Para Roncolato Pinho, parte desse desempenho pode ser atribuído à medida que reduziu o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) dos automóveis. Quase 90% da carteira de arrendamento mercantil é formada por operações com veículos, em especial para pessoas físicas. Apesar do menor volume de negócios, a expectativa do dirigente é que neste ano a carteira de leasing apresente um crescimento entre 20% e 25%.

Veículos e afins respondem por 89,9% do total da carteira. Máquinas e equipamentos, por 6,6%; e informática, por 2,2%. Os demais segmentos respondem por 1,3% de todo o volume do leasing.

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