Medidas do governo para aumentar preço do milho

Brasília – O secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Ivan Wedekin, anunciou ontem três novas medidas do governo para aumentar os preços do milho no mercado interno. Juntas, as três decisões vão significar a retirada de 1,5 milhão de toneladas do produto do mercado nacional, o que vai reduzir a oferta e possibilitar a recuperação dos preços.

A primeira medida será a antecipação para julho do vencimento de contratos de opção de venda de milho ao governo que estavam previstos para agosto e setembro. Esses contratos correspondem a 723,5 mil toneladas de milho. O governo já havia antecipado para junho contratos de opção do produto de 670 mil toneladas.

“Com as duas antecipações, o governo já vai retirar do mercado cerca de 1,4 milhão de toneladas de milho”, disse Wedekin.

A segunda medida será a realização de um leilão de contratos de opção de 100 mil toneladas de milho das principais regiões produtoras do país. Esses contratos têm vencimento no dia 15 de setembro.

“A medida vai dar continuidade na sinalização de preços para o mercado como forma de apoiar a comercialização do milho”, afirmou Wedekin.

A terceira medida anunciada é a continuidade do programa de repasse de contratos de opção para apoiar o abastecimento de milho das regiões Norte e Nordeste, Norte de Minas Gerais e Espírito Santo.

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