João Paulo faz “apelo” pela CPMF

O presidente da Câmara, João Paulo Cunha (PT-SP), fez ontem um apelo a empresários e governadores para que ajudem na aprovação da CPMF (Cobrança Provisória sobre Movimentação Financeira), deixando a “disputa política na reforma tributária para aquilo que efetivamente é essencial”.

Segundo ele, a disputa entre empresários – que querem diminuição da carga tributária – e governadores ?que não querem perdas de arrecadação – “estará presente em todos os passos”da reforma.

“O Brasil não está em situação confortável. O recurso da CPMF é seguro e muito importante para o Orçamento. Então, é bom a gente pensar do ponto de vista do Brasil e deixar nossa disputa política para aquilo que efetivamente é essencial”, afirmou.

Na avaliação de Cunha, haverá problemas para o governo se a CPMF for rejeitada, porque a arrecadação com a cobrança já está prevista no Orçamento apresentado ontem pelo ministro do Planejamento, Guido Mantega.

Votação

Nas previsões iniciais do governo, a reforma tributária começa a ser debatida na próxima terça-feira (2) em plenário e poderá ser votada na quarta-feira (3).

“Estamos trabalhando com essa idéia. Estamos buscando iniciar o debate na terça e votar na quarta-feira. Mas tenho dito que a preliminar é o acordo, é combinação do jogo, é a unidade mais larga que a gente puder construir”, afirmou o presidente da Câmara.

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