IPCA-15 de Curitiba foi o quarto menor em julho

Com variação de 0,78% em julho, Curitiba apresentou a quarta menor variação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) entre as onze regiões pesquisadas pelo IBGE. A taxa nacional foi de 0,77%, mais que o dobro do índice de junho (0,33%). Para a divulgação de ontem, foram coletados preços entre 14 de junho e 12 de julho – e comparados com os vigentes entre 16 de maio e 13 de junho.

De acordo com o IBGE, a elevação dos preços foi concentrada em preços administrados e produtos alimentícios. Os principais reajustes para o índice nacional vieram do gás de cozinha (7,94%), reajustado em primeiro de junho e 05 de julho; telefone fixo (5,39%), com tarifas reajustadas em 28 de junho; energia elétrica (1,78%), que refletiu aumento geral no encargo de capacidade emergencial, em 29 de junho, além de reajuste contratual em duas regiões metropolitanas – entre elas a de Curitiba; gasolina (1,43%), reajustada em 30 de junho; e ônibus urbanos (1,06%), com tarifas reajustadas também em duas regiões – uma delas, a capital paranaense.

O IBGE também identificou variação relativamente alta nos salários dos empregados domésticos (2,23%). No grupo Alimentação e Bebidas houve incremento de 0,42%, enquanto em junho foi registrada queda de 0,27%. Os principais aumentos ocorreram com: feijão carioca (13,40%), óleo de soja (10,38%), feijão preto (4,17%) e arroz (2,15%). Brasília apresentou o maior índice de inflação (1,02%) entre as onze regiões metropolitanas e capitais pesquisadas pelo IBGE. Na seqüência, aparecem: Salvador (1,00%), Recife (0,98%), Rio de Janeiro e Goiânia (0,93%), Fortaleza (0,92%), Porto Alegre (0,85%), Curitiba (0,78%), Belo Horizonte (0,68%), São Paulo (0,63%) e Belém (0,47%).

O IPCA-15 mede o custo de vida para famílias com rendimento entre um e quarenta salários-mínimos, qualquer que seja a fonte. A única diferença em relação ao IPCA -que adota a mesma metodologia – é que a coleta de preços deste é realizada ao longo do mês civil.

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