Santiago – A burocracia e a falta de transparência na execução de projetos dificultam a atração de investimentos para o Brasil, Peru e Colômbia, segundo o novo estudo divulgado ontem pelo World Economic Forum, em Santiago, Chile (WEF). Apesar dos problemas apontados, esses países, depois do Chile, lideram a região na atratividade aos investimentos privados em infra-estrutura, segundo levantamento do WEF.
Denominado ?análise comparativa do atrativo nacional para investimentos privados em infra-estrutura?, o estudo englobou 12 países da região, sendo que o Chile foi destacado como líder isolado dos demais com uma pontuação de 5,43 pontos. O segundo do ranking é o Brasil, com 4,40 pontos, seguido pela Colômbia, com 4,33 pontos. Os demais postos ficaram, pela ordem de pontuação, com Peru, México, Uruguai, El Salvador, Guatemala, Argentina, Venezuela, Bolívia e República Dominicana.
?Não há uma visão clara do governo sobre o envolvimento do setor privado nos investimentos no Brasil?, afirmou Julio Estrada, um dos autores do estudo realizado pelo WEF. Segundo ele, faltam no País políticas públicas de longo prazo e um marco legal que dê segurança jurídica aos investidores.