Inflação para população idosa foi de 1,18% no segundo trimestre

O Índice de Preços ao Consumidor da Terceira Idade (IPC-3i), que mede a inflação entre a população idosa, subiu 1,18% no segundo trimestre do ano, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV). No primeiro trimestre, o IPC-3i havia subido 1,57%. O IPC-BR, que mede a inflação no varejo em todas as faixas etárias, subiu menos (0,98%) no segundo trimestre.

Em comunicado, a FGV explicou que no acumulado do ano e dos últimos 12 meses, o IPC-3i superou o IPC-BR. O índice da terceira idade registrou alta de 2,77% em 2007 e aumento de 4 17% entre julho de 2006 e junho de 2007, enquanto o IPC-BR apresentou aumento de 2,51% no ano e de 3,98% nos últimos 12 meses.

Segundo a fundação, o recuo do IPC-3i no segundo trimestre do ano, em relação ao primeiro trimestre, foi influenciado pela desaceleração de preços no grupo Alimentação – de 4,44% para 0 99%. No mesmo período de comparação, a maior alta de preços partiu do grupo Habitação – de 0,36% para 1,49%.

Dos sete grupos pesquisados para cálculo do indicador, quatro apresentaram aumento de preços intenso, na passagem do primeiro para o segundo trimestre deste ano. Além de Habitação, é o caso de Vestuário (de -3,87% para 1,91%); Saúde e Cuidados Pessoais (de 1,22% para 1,56%) e Educação, Leitura e Recreação (de -0,63% para 0,79%). As outras classes de despesa registraram desaceleração e queda de preços, no mesmo período. Além de Alimentação, é o caso de Transportes (de 0,81% para -0,06%) e Despesas Diversas (de 1,30% para 1,08%).

Na análise da movimentação de preços entre os produtos, as altas mais expressivas foram do leite tipo longa vida (27,83%), batata inglesa (39%) e empregada doméstica mensalista (5,42%). Na direção contrária, destacaram-se as quedas de preço do tomate (-47,32%), cenoura (-42,27%) e laranja pêra (-18,72%).

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