Indústria bate recorde no Estado

A produção das indústrias do Paraná cresceu 19,7% em janeiro deste ano, na comparação com igual mês do ano anterior, segundo pesquisa divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Este é o décimo sexto resultado positivo consecutivo da indústria paranaense e a maior taxa registrada desde janeiro de 2001 (22,7%). A média nacional para o mês foi de 8,5%.

O Estado também alcançou, em janeiro, o maior crescimento industrial do País (6,5%), no resultado do índice sazonal frente ao mês de dezembro de 2007. Na mesma base de comparação o índice nacional ficou em 1,8%. No acumulado dos últimos doze meses, o Paraná também segue entre os maiores desempenhos nacionais, com alta de 7,9%. Na região Sul, o resultado do Paraná (19,7%) em janeiro ficou bem à frente do Rio Grande do Sul (9%) e de Santa Catarina (3%).

Os Estados do Pará (1,7%), Minas Gerais (1,3%) e Bahia (0,4%) cresceram abaixo da média nacional. Por outro lado, Ceará (-3,2%), Espírito Santo (-2,7%) e região Nordeste (-0,8%) mostraram recuo na comparação entre os dois meses.

Entre as áreas com taxas positivas, outras cinco regiões destacaram-se, como o Paraná, com avanço de dois dígitos: Amazonas (17,9%), Pernambuco (12,6%), São Paulo (12,5%), Espírito Santo (12,1%) e Minas Gerais (10,2%). Rio Grande do Sul registrou crescimento 9% e ficou também acima da média nacional (8,5%).

Com resultados positivos na comparação anual, porém abaixo do crescimento do País, encontram-se: Pará (6,6%), Rio de Janeiro (5,1%), Goiás (3,8%), região Nordeste (3,7%), Santa Catarina (3,0%) e Bahia (0,5%).

Paraná

No Paraná, apenas o setor de bebidas (-1,6%) apontou queda entre as quatorze atividades pesquisadas. A liderança da expansão esteve com veículos automotores (54,3%), apoiado, sobretudo, na fabricação de caminhões e automóveis. Também vale destacar o desempenho de máquinas e equipamentos (30,3%), alimentos (7,7%), edição e impressão (16,0%), outros produtos químicos (35,1%) e celulose e papel (14,7%). Nestes segmentos sobressaíram os itens máquinas para colheita e tratores agrícolas; livros e impressos didáticos; adubos e fertilizantes; cartolina.

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