IBGE registra aumento de 10,2% na produção industrial do Paraná

A produção das indústrias do Paraná cresceu 10,2% no primeiro trimestre de 2008, segundo pesquisa divulgada, nesta quinta-feira (8), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O índice é superior à média nacional (6,3%) e coloca o Estado na quarta posição entre as maiores elevações do período, superado apenas por Espírito Santo (14,4%), Pernambuco (13,7%) e Amazonas (11,7%). O Paraná também fechou o trimestre bem acima dos demais estados do Sul. Rio Grande do Sul alcançou índica de 6,1% e Santa Catarina, de 2,2%.

O Paraná apresentou alta de 1,1% em março, no resultado do índice sazonal frente a fevereiro deste ano. Na comparação do mês de março com o mesmo mês de 2007, o Paraná também apresenta crescimento (1,9%) e no acumulado dos últimos doze meses, a produção industrial paranaense também segue entre os maiores desempenhos nacionais, com alta de 7,3%.

Segundo o secretário estadual da Indústria, do Comércio e Assuntos do Mercosul, Virgílio Moreira Filho, o setores automotivo, máquinas e equipamentos, celulose e papel e refino de petróleo foram os principais responsáveis entre os nove ramos da indústria que tiveram alta no período. ?O Paraná se consolida como pólo tecnológico e produtor com alto valor agregado?. Segundo o secretário, a manutenção de políticas públicas para a classe empresarial foi fundamental para um índice positivo da produção dos últimos doze meses.

Setor

Com alta de 38% na produção de veículos automotores no trimestre, na outra ponta o impacto negativo mais significativo veio de alimentos (-5,5%), principalmente devido ao decréscimo de carnes e miudezas de aves, segundo o IBGE. Sobre o mês de março em relação a março de 2007, metade dos 14 ramos pesquisados contribuíram positivamente para o aumento do índice global (1,9%), com destaque para veículos automotores (24,8%), máquinas e equipamentos (15,7%), madeira (15,6%) e celulose e papel (8,5%). As maiores pressões negativas foram por alimentos (-9,5%), fruto da queda da fabricação de aves, produtos químicos (-38,2%) e edição e impressão (-13,8%), como livros, brochuras ou impressos didáticos.

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