O Paraná começou o ano batendo recorde em exportações. Em janeiro, as vendas internacionais atingiram a marca de US$ 507 milhões, registrando alta de 22% sobre mesmo mês de 2003. O superávit da balança comercial paranaense foi de US$ 258 milhões, com as importações chegando a US$ 248 milhões. “O Paraná respondeu por 16,2% do superávit brasileiro em janeiro”, afirmou o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), Rodrigo da Rocha Loures.
O destaque em janeiro foi o setor agrícola, com a comercialização de milho e trigo. Em relação ao mesmo mês de 2003, as vendas do milho cresceram mais de cinco vezes, saltando de US$ 9,39 milhões para quase US$ 52 milhões. Já o trigo, produto que o Paraná importava no ano passado, alcançou vendas de US$ 9,34 milhões.
Rodrigo da Rocha Loures, diz que as exportações de produtos industrializados também devem manter o crescimento. No primeiro mês de 2004, as vendas da indústria ficaram em US$ 297 milhões, com alta de 11% em relação a 2003.
Entre os produtos industrializados que tiveram maior crescimento em 2004 estão os veículos com motor diesel, que saíram da marca de US$ 21 mil para US$ 5,24 milhões. Também houve aumento expressivo na venda de produtos semi-manufaturados de aço e ferro (de US$ 222 mil para US$ 6,3 milhões), circuito impresso de telefonia (de US$ 45 mil para US$ 3,4 milhões) e máquinas e aparelhos de colheita (de US$ 1,4 milhão para US$ 4,67 milhões).
O resultado de janeiro manteve o Paraná em quarto lugar entre os Estados que mais exportam. Com relação ao resultado financeiro, os paranaenses ficaram atrás apenas de São Paulo (US$ 1,73 bilhão), Minas Gerais (US$ 681 milhões) e Rio Grande do Sul (US$ 617 milhões). A participação paranaense nas vendas internacionais brasileiras subiram de 8,64%, em 2003, para 8,74%, em 2004.
Com relação ao superávit, o Estado manteve-se também na quarta posição, depois de Minas Gerais (US$ 455 milhões), Rio Grande do Sul (US$ 350 milhões), Pará (US$ 262 milhões) e na frente de Santa Catarina (176 milhões). No acumulado dos últimos doze meses, o saldo positivo é de US$ 3,74 bilhões, com alta de 47% sobre o mesmo período.