Exportações de frango aumentaram 30%

São Paulo (AE) – O Brasil exportou em agosto 252.623 toneladas de carne de frango, volume 30,4% maior do que no mesmo mês de 2003, segundo dados divulgados pela Associação Brasileira dos Exportadores de Frango (Abef). A receita cambial cresceu 33% no mês ante agosto do ano passado, totalizando US$ 243,9 milhões. No acumulado do ano, as exportações somam 1,597 milhão de toneladas, crescimento de 26% sobre o período de janeiro a agosto de 2003, com receita de US$ 1,706 bilhão, 53,8% superior.

De acordo com a Abef, em 12 meses (setembro de 2003 a agosto de 2004), as exportações somam 2,249 milhões de toneladas e receita cambial de US$ 2,3 bilhões. Com isso, a entidade reafirma que deve ser atingida este ano a meta de crescimento das exportações de 8% a 10% no volume e 25% na receita.

No mês passado, foram exportadas 110.118 toneladas de frango inteiro, crescimento de 26% sobre agosto do ano passado, com receita cambial de US$ 83,7 milhões, 23% maior. Em cortes de frango, o Brasil exportou 142.505 toneladas em agosto, aumento de 34% sobre agosto de 2003. A receita obtida com as exportações de cortes de frango cresceu 39% no mês em relação a agosto de 2003, somando US$ 160 milhões.

Os preços médios do produto brasileiro exportado voltaram a crescer. Em agosto, o preço médio do frango inteiro subiu 13%, para US$ 837/tonelada, e o dos cortes, 29,4%, para US$ 1.190/tonelada.

Destinos

Os países do Oriente Médio continuam sendo os principais compradores do frango brasileiro. Entre janeiro e agosto, a região importou 477.630 toneladas, ou 23% acima do verificado nos primeiros oito meses de 2003. Segundo a Abef, a Arábia Saudita respondeu por cerca de 45% do total comprado pela região. O país é o maior comprador do frango brasileiro.

A Ásia, segunda maior região compradora, importou no acumulado do ano 401.212 toneladas, incremento de 37% no período ante 2003. Já os países da União Européia diminuíram suas compras de frango do Brasil. Os embarques para a Europa caíram 15,5% no período de janeiro a agosto, somando 185.901 toneladas. A Abef atribuiu a queda nas vendas para a UE ao protecionismo adotado pela região. As vendas para a Rússia cresceram 1,3% no período, somando 145 mil toneladas de janeiro a agosto.

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