Estado analisa opções para a rede pública

O governo do Estado estuda três alternativas para instalar a Rede Pública de Telecomunicação: a integração das empresas envolvidas, criação de um consórcio e em último caso criação de uma estatal. Na segunda-feira representantes da Copel, Sercomtel e Celepar e secretaria Estadual de Assuntos Estratégicos se reúnem em Londrina para discutir a viabilidade de cada proposta.

O governo anunciou a intenção de criar a rede pública na semana passada, tendo como um dos objetivos reduzir os gastos com a transmissão de dados, telefonia de voz e Internet, que hoje somam R$ três milhões ao mês. A Rede Pública de Telefonia pretende unificar as secretarias e demais órgãos públicos aproveitando a estrutura disponível da Copel, Sercomtel e Celepar.

A Celepar é a empresa encarregada de suprir as necessidades da administração pública em serviços de informática e processamento de dados. A Sercomtel é uma concessionária de telecomunicação pertencente ao Município de Londrina, e a Copel tem uma rede de fibras óticas que cobre 70 das maiores cidades do Estado que comportam 80% da população.

Para colocar a rede em prática o grupo de estudos que envolve os quatros órgãos está atuando em duas frentes. Vai pedir concessão ao Ministério das Comunicações para que a Copel possa atuar como companhia de telecomunicações. A outra alternativa é pedir autorização para que a Sercomtel aumente sua área de atuação.

Segundo o secretário de Assuntos Estratégicos, Nizan Pereira, a criação de uma estatal seria uma das últimas alternativas porque isto implicaria em um credenciamento junto a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) e a obtenção de concessão. E também não há intenção de competir no mercado com outras empresas.

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