Emprego industrial cai 0,2% em outubro

Em outubro, o nível de emprego industrial caiu 0,2% na comparação com setembro, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgados ontem. Nos cinco meses anteriores, o emprego havia registrado alta. Na comparação com outubro do ano passado, houve aumento de 4,2% no nível de emprego industrial. Das 14 áreas pesquisadas, 12 apresentaram aumento no total de empregos em relação a outubro de 2003, com destaque para São Paulo e Minas Gerais, onde houve aumento de 4,7% e 6,6% no total de postos de trabalhos, respectivamente. Por outro lado, as principais quedas ocorreram no Rio de Janeiro (-1,4%) e Rio Grande do Sul (-0,4%).

Em outubro, o nível da produção industrial registrou queda de 0,4%. Este foi o segundo mês consecutivo de queda – em setembro, a produção havia caído 0,2%. Na avaliação do IBGE, a mudança não reflete uma reversão de tendência, e sim uma estabilidade num patamar alto de produção. Em relação a outubro do ano passado, a produção industrial cresceu 2,7% no mesmo mês de 2004.

De janeiro a outubro, a indústria acumula crescimento de 8,3%. Nos últimos 12 meses, a alta é de 7,4%. Por isso, o IBGE já prevê que a indústria tenha em 2004 crescimento acima de 7%, o que seria o melhor resultado desde 1995.

Salários

A folha de pagamento dos trabalhadores da indústria, na série livre de influências sazonais, recuou 0,9% em outubro na comparação com setembro, quando houve aumento de 0,3% em relação a agosto.

Em relação a outubro de 2003, houve aumento de 9,8% na folha de pagamento.

De janeiro a outubro, a folha de pagamento acumula alta de 9,3%. Em 12 meses, o avanço é de 7,6%.

Metodologia

A Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) produz indicadores de curto prazo relativos ao comportamento do emprego e dos salários nas atividades industriais, sobre pessoal ocupado assalariado, admissões, desligamentos, número de horas pagas e valor da folha de pagamento em termos nominais (valores correntes) e reais (deflacionados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA).

A coleta é realizada mensalmente nas empresas que possuem unidades locais registradas no CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica), reconhecidas como industriais pelo Cadastro Central de Empresas do IBGE.

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