Dólar cede a R$ 1,8615 na abertura do pregão na BM&F

Se não for surpreendido por alguma outra operação vultosa que o desvie da influência dos fundamentos e do fluxo, como ocorreu na quinta-feira, o mercado doméstico de câmbio iniciar o dia negociando a moeda norte-americana em queda. Um dos motivos é justamente o ajuste à alta de ontem, provocada principalmente pela operação entre US$ 700 milhões e US$ 1 bilhão feita por um investidor estrangeiro em Nova York e que teve contrapartida por aqui. Os outros seriam a situação do dólar no mercado internacional e o comportamento positivo das bolsas internacionais.

O primeiro negócio fechado esta manhã no pregão viva-voz da Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) teve o dólar à vista cotado a R$ 1,8615, queda de 1,09%.

Depois de atingir mínima em 15 anos, ontem, o dólar continua perdendo força esta manhã na Europa, permitindo que o euro batesse novo recorde histórico de valorização, a US$ 1,4121. A trajetória já foi invertida, mas ainda assim a moeda norte-americana não encontra fôlego para sair dos níveis fracos a que caiu desde que o Federal Reserve (banco central americano) anunciou o recuo dos juros norte-americanos, na terça-feira passada.

Vale ressaltar que esse movimento de desvalorização do dólar em todo o mundo reflete apreensões com economia dos EUA e, assim, em determinados momentos, por aqui resulta numa trajetória inversa. De qualquer forma, com a perenidade, a desvalorização internacional da moeda norte-americana acaba tendo influência de desvalorização também ante o real.

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