Dólar BM&F recua a R$ 1,927 e monitora exterior

O dólar à vista negociado no pregão viva-voz da Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) abriu em baixa de 0,05%, cotado a R$ 1,927 em relação ao fechamento de quinta. A expectativa é que o mercado doméstico de câmbio siga pautado por fatores pontuais referentes aos acontecimentos internacionais e fluxo de recursos.

Em o entrevista ao jornal Valor Econômico, presidente Lula disse que as reservas internacionais, que estão em US$ 143 bilhões, podem chegar a US$ 200 bilhões ao final deste ano. Também reafirmou a manutenção do câmbio flutuante, e defendeu uma política industrial que ajude as empresas a aumentarem a competitividade. Ou seja, indicou que o caminho atual, de menor preocupação com a taxa de câmbio e mais empenho na criação de medidas compensatórias ao setor exportador, com intervenções do Banco Central (BC) para evitar oscilações e engrossar as reservas, deve permanecer.

O ambiente internacional sustenta a piora de humor ocorrida ontem. As taxas de juros dos Treasuries (títulos do Tesouro norte-americano) subiam, com o papel de 10 anos exibindo juro de 5,14225% (+0,06%) e a taxa do título de 30 anos em 5,25800% (+0 13%), às 9h18 (de Brasília). As bolsas européias e os índices futuros do mercado acionário norte-americano apresentavam queda. O preço do petróleo exibia valorização acentuada, acima de US$ 72 em Londres e perto dos US$ 70 no mercado futuro norte-americano.

O destaque no Brasil é o leilão de swap cambial reverso (equivalente à compra de dólares no mercado futuro) para rolagem de US$ 1,5 bilhão em contratos que vencem em 2 de julho. A operação será realizada das 12 horas às 13 horas, com resultado a partir das 14h30.

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