Dívida em títulos soma R$ 1,274 tri em maio

A dívida pública mobiliária federal interna (DPMFi) totalizou R$ 1,274 trilhão em maio, o que significa um aumento de 0,99% em relação a abril. Segundo dados divulgados hoje pelo Tesouro Nacional, essa elevação na dívida se deve a uma emissão líquida de R$ 2,45 bilhões e pela apropriação de juros no valor de R$ 10,023 bilhões.

Segundo o Tesouro, a parcela dos títulos da DPMFi que tem remuneração prefixada subiu de 28,51% em abril para 29,83% em maio. Já os papéis atrelados à taxa básica de juros, a Selic, também registraram uma elevação de 38,35% do total do estoque em abril para 39,3% em maio. No período, a parcela remunerada por índices de preços teve uma queda de 30,59% para 28,44%. A fatia da dívida atrelada ao câmbio caiu de 0,98% para 0,88%, na mesma base de comparação. Já a participação dos papéis remunerados pela Taxa Referencial (TR) se manteve praticamente estável, em 1,55% no mês passado ante 1,56% no mês anterior.

O Tesouro Nacional informou ainda que a parcela da dívida pública mobiliária interna com vencimento em 12 meses caiu de 30,62% do total do endividamento para 28,43% em maio. É um importante indicador observado pelos investidores para avaliar a sustentabilidade do endividamento, sendo que, quanto menor o porcentual, melhor a situação da dívida.

Já a Dívida Pública Federal Externa (DPFe) totalizou R$ 114,06 bilhões no mês de maio, o que representa uma redução de 6,7% em relação a abril. Segundo o Tesouro Nacional, R$ 88,52 bilhões são dívida mobiliária e R$ 25,54 bilhões se referem à dívida contratual. A queda em relação a abril, informou o Tesouro, deve-se à variação do real, no período, ante as demais moedas que compõem a dívida externa.

Por fim, a Dívida Pública Federal (DPF) total (que soma as dívidas interna e externa) em maio foi de R$ 1,388 trilhão, equivalente a um aumento de 0,31% em relação a abril.

No mês passado, a parcela da DPF a vencer em 12 meses caiu de 28,58% para 26,71%, e está dentro do intervalo fixado pelo Tesouro Nacional para 2009 no Plano Anual de Financiamento (PAF), que é de 25% a 29%. O prazo médio da DPMFi subiu de 3,34 meses em abril para 3,37 meses em maio, e o prazo médio da DPF ficou em 3,56 meses, ante 3,55 meses, na mesma base de comparação, e está dentro da banda oficial do PAF, que vai de 3,4 meses a 3,7 meses.

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