Desemprego no Reino Unido bate maior nível desde 1996

O desemprego no Reino Unido, com base na medida da Organização Internacional do Trabalho (OIT), subiu para 2,2 milhões de pessoas no primeiro trimestre deste ano e atingiu o maior nível desde o último trimestre de 1996, informou hoje o Escritório Nacional de Estatísticas. A taxa de desemprego correspondente alcançou 7,1% no Reino Unido.

Já os pedidos de auxílio-desemprego no país subiram menos que o esperado em abril, em 57,1 mil, mas ainda atingiram o maior nível desde agosto de 1997, em 1,51 milhão de pedidos. Em março, os pedidos haviam aumentado em 65,5 mil.

Balança comercial

O déficit comercial do Reino Unido despencou ao menor nível em quase dois anos no mês de março, com as importações cedendo mais profundamente do que as exportações, diante do enfraquecimento da libra esterlina ante as principais moedas estrangeiras.

Segundo o Escritório Nacional de Estatísticas, o déficit comercial da Grã-Bretanha caiu para 6,6 bilhões de libras (US$ 10,11 bilhões) em março em relação ao déficit revisado de 6,8 bilhões de libras de fevereiro. O déficit de março é o menor desde abril de 2007. Em março, as exportações caíra 0,5% para 18,7 bilhões de libras e as importações cederam 1,4% para 25,3 bilhões de libras. A libra esterlina caiu 28% em relação ao dólar no acumulado de 2009 até março, enquanto o euro subiu 18% contra a libra esterlina no mesmo período.

Nos três primeiros meses deste ano, o déficit comercial caiu para 21,1 bilhões de libras, de 23,2 bilhões de libras em igual período do ano passado.

Varejo

As vendas no varejo do Reino Unido recuperaram-se fortemente em abril, registrando a maior alta anual em três anos, segundo dados divulgados ontem à noite pelo Consórcio Varejista Britânico. As vendas em lojas abertas há mais de um ano (conceito mesmas lojas) cresceram 4,6% no mês passado ante igual mês de 2008, enquanto em todas as lojas avançaram 6,3% no período, na mesma base de comparação.

O aumento das vendas foi impulsionado por temperaturas mais elevadas do que o normal para este período do ano e crescimento na demanda por itens não alimentícios. As informações são da Dow Jones.