Custo de vida na capital aumentou 0,52% em julho

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de Curitiba registrou elevação de 0,52% em julho, sendo puxado pelos grupos Transporte e Comunicação e Despesas Pessoais. No acumulado do ano, o IPC que abrange famílias curitibanas que recebem de 1 a 40 salários mínimos chega a 3,85%. O Índice de Preços ao Consumidor é calculado pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes).

Com uma alta de 1,10%, o segmento de Transporte e Comunicação foi o que registrou a maior contribuição em julho, entre os sete grupos que compõem o índice. De acordo com o Ipardes, os principais responsáveis por esse resultado foram os reajustes de preços do telefone residencial e serviços (6,72%), passagem de avião (26,29%), tarifa de ônibus urbano (2,95%), gasolina (1,99%), automóvel de passeio importado zero km (3,03%) e seguro voluntário de veículo (5,49%). Os pesquisadores do Ipardes constataram queda de preços no álcool combustível (-9,79%), item que mais contribuiu para a queda de preços no índice geral, e conserto de veículos (-1,22%).

O grupo Despesas Pessoais apresentou variação média positiva de 1,11%, e ficou em segundo lugar em influência no índice geral do custo de vida dos curitibanos. As maiores elevações ocorreram nos preços de excursão não-escolar (21,91%) e empregada doméstica (2,30%). Houve queda em cigarro (-1,67%) e teatro (-20,83%).

Alimentos e Bebidas – O grupo Alimentos e Bebidas registrou alta de 0,34%, influenciado pelo aumento de alguns produtos, devido à valorização do dólar. Foi o caso do pão francês, que tem como matéria-prima o trigo, importado na sua maioria, reajustado em 2,56%, e o óleo de soja, que subiu 9,56%. Por ser uma commodity, o grão soja é cotado em dólar. Também sofreram majorações em julho o almoço e o jantar fora de casa (0,52%) e arroz (3,21%). Foram verificadas quedas no frango inteiro resfriado (-4,21%) e coxão mole (-5,34%).

O grupo Habitação apresentou variação positiva de 1,05%. Os itens que mais contribuíram para esse resultado foram energia elétrica residencial (3,56%) e condomínio (2,51%).

A alta de 0,13% verificada no grupo Saúde e Cuidados Pessoais decorreu principalmente dos reajustes de preços dos serviços de psicólogo e fisioterapeuta (1,40%) e dos artigos de maquiagem (7,76%).

Redução

Dois grupos registraram queda no mês de julho: Vestuário e Artigos de Residência. Depois de alguns meses em alta, o grupo Vestuário registrou variação negativa de 2% em julho, como resultado das promoções e ofertas dos artigos de outono-inverno, que acabaram sendo antecipadas. As maiores quedas ocorreram em agasalho masculino (-11,19%), calça comprida feminina (-5,12%), blusa feminina (-5,25%), calça comprida masculina (-3,47%) e camiseta masculina (-8,52%).

Os preços do grupo Artigos de Residência apresentaram, na média, redução de 0,28% no mês de julho. A influência principal veio do item televisão, que teve seus preços reduzidos em 2,03%.

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