Curitiba possui um dos menores índices de inflação do País

A Região Metropolitana de Curitiba voltou a apresentar um dos menores custos de vida do país. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15), divulgado ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), registrou variação de 0,40%, enquanto a média nacional ficou em 0,62%.

O índice paranaense de setembro também foi inferior ao apresentado em agosto, que se situou em 0,78%. Nos nove primeiros meses do ano, a inflação acumulada na Grande Curitiba é de 6,49%.

Os preços para cálculo do IPCA-15 foram coletados pelo IBGE entre os dias 14 de agosto e 12 de setembro e comparados com os vigentes entre 13 de julho e 13 de agosto. Entre as regiões metropolitanas pesquisadas, Curitiba apresentou o segundo custo de vida menor, atrás apenas de Belo Horizonte, com 0,39%. A maior alta, de 1,49%, foi calculada na região metropolitana de Belém.

De acordo do o IBGE, a deflação de 7,87% ocorrida nos preços do gás de cozinha nos pontos de distribuição, reflexo da queda de 12,4% nas refinarias, foi a principal causa da redução na taxa do IPCA-15 de um mês para o outro na RMC. Outros itens importantes também tiveram queda de preços, como por exemplo os automóveis novos (-0,79%) e a gasolina (-0,31%). Além disso, foi menor a incidência de reajustes de preços administrados, como a energia elétrica, que passou de 3,37% para 0,59%.
Por outro lado, devido, principalmente, ao câmbio, os preços dos alimentos continuaram em alta, atingindo em Curitiba 1,96%, abaixo da média nacional que foi de 2,27%.
O único grupo com variação negativa em setembro foi Vestuário, com queda de 0,30%. Os demais grupos tiveram as seguintes variações no Paraná: Alimentação e Bebidas (+1,96%), Habitação +0,91%, Artigos de Residência +0,45%, Transportes +0,27%, Saúde +0,30%, Despesas Pessoais +0,30%, Educação +0,16% e Comunicação +0,16%.
O IPCA-15 se refere às famílias com rendimento entre 1 e 40 salários mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia. O índice é calculado segundo a mesma metodologia do IPCA, que tem coleta de preços realizada ao longo do mês civil. A diferença entre os dois índices está no período de coleta dos preços.

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