Cresce taxa de inovação empresarial

A taxa de inovação da indústria brasileira elevou-se de 31,5% para 33,3% no triênio 2001-2003. O crescimento foi motivado basicamente pelas empresas industriais com 10 a 49 pessoas ocupadas. Elas representam 79,7% do universo de empresas pesquisadas pela Pintec (Pesquisa Industrial de Inovação Tecnológica).

Em 2000, o país contava com 72 mil empresas industriais com 10 ou mais pessoas ocupadas. Em 2003, esse número foi elevado para 84,3 mil. Neste mesmo período, o número de empresas que inovaram em seus produtos ou processos passou de 22,7 mil para 28 mil empresas.

Apesar do aumento da taxa, o cenário macroeconômico interferiu negativamente no desempenho da indústria. As inovações em produto e processo para o mercado nacional apresentaram queda em todas as faixas de tamanho de empresas.

A participação das próprias empresas na inovação do produto subiu para 90,4% em 2003. Quando se trata de inovar no processo produtivo, a maioria das indústrias recorrem a outras empresas ou institutos: 91,6%. A participação da própria empresa como responsável pela inovação do processo caiu de 10,6% para 6,3% de 2000 para 2003.

Faturamento

Os esforços de inovação no País ainda ficam muito abaixo dos efetuados em outros países, mas têm impacto no faturamento. Para 21,2% das empresas, as inovações de produto pesam até 10% do faturamento. Segundo 40,4% das empresas, o produto novo representa entre 10% e 40% da receita. Já para 38,4%, o peso é superior a 40%.

Internet

Segundo a pesquisa, duas fontes de informação estão aumentando sua participação nas decisões do empresariado nacional: as empresas de consultoria e a internet.

A internet passou a ser usada de 33,1% para 46% das empresas em relação a 2000, edição anterior da pesquisa. As empresas de consultoria tiveram crescimento mais modesto e passaram de 10,8% para 13,1% no período.

As fontes menos utilizadas continuaram sendo outra empresa do grupo (5,1%) e aquisição de licenças e patentes (2,9%).

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