A Confederação Nacional da Indústria (CNI) elevou de 4,5% para 4,7% a estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para este ano. Segundo o Informe Conjuntural divulgado hoje pela entidade, essa revisão deve-se a uma perspectiva de expansão mais forte na indústria.
De acordo com a CNI, as indústrias extrativa mineral, de transformação, de construção civil e de serviços industriais de utilidade pública apresentaram taxas de crescimento acima da média da economia no segundo trimestre. Este fato, diz a CNI, é novo e não foi observado nos trimestres anteriores.
A CNI manteve a estimativa de crescimento do consumo das famílias em 5,8%, o que na avaliação da entidade, deve explicar 75% de todo o crescimento econômico em 2007. O consumo do governo deve aumentar 4,2% em 2007. A CNI também manteve a estimativa de expansão da Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) em 10,5%. Na avaliação da CNI, o aumento dos investimentos está associado à queda dos juros na economia, ao aumento da utilização da capacidade instalada e à expansão dos gastos em infra-estrutura.
A CNI também espera que a participação do setor externo, na formação do PIB este ano, seja negativa em 1,6 ponto porcentual, já que as importações devem crescer mais do que as exportações.