CEF já liberou R$ 5,4 bi referentes aos planos Verão e Collor

Passados 100 dias do início do pagamento do crédito complementar do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), a Caixa Econômica Federal já liberou R$ 5,4 bilhões para os trabalhadores que tinham direito à diferença de correção monetária expurgada das contas vinculadas durante os planos Verão (janeiro de 1989) e Collor 1 (abril de 1990).

Pelos cálculos da instituição, o ingresso diário de recursos na economia foi da ordem de R$ 65,8 milhões no período. Nesses 100 dias a Caixa pagou 25,4 milhões de contas. Foram liberados recursos para os trabalhadores que tinham até R$ 1 mil a receber, bem como a primeira parcela de R$ 1 mil para aqueles que têm até R$ 2 mil a receber. A Caixa também depositou o valor correspondente ao crédito complementar do FGTS em outras 63,1 milhões de contas correntes dos trabalhadores no sistema bancário.

O cronograma de pagamento também incluiu a liberação, sem a necessidade de comprovação do direito ao saque, de até R$ 100,00 para as milhares de pessoas que tinham pouco dinheiro a receber. Também foi priorizado o pagamento, sem qualquer restrição de valor, para os idosos com mais de 70 anos.

Pelo cronograma da Caixa, amanhã (21) tem início o pagamento de até R$ 100,00 para os trabalhadores nascidos nos meses de setembro de outubro. No próximo sábado, dia 28, começarão a receber os trabalhadores nascidos nos meses de novembro e dezembro.

A Caixa avisa que, para o pagamento de pequeno valor, cerca de mil agências continuarão abrindo aos sábados, no horário das 9 às 15 horas. Nos dias úteis, as agências da instituição continuam com horário estendido, atendendo exclusivamente o FGTS nas quatro horas seguintes ao horário bancário.

Segundo a Caixa os Postos de Atendimento Temporário (PAT), que foram abertos com o objetivo de prestar informações aos trabalhadores, estarão sendo desativados no próximo dia 30 de setembro, com suas atividades transferidas para as agências da instituição. Estes postos não fazem pagamentos, mas apenas orientam os trabalhadores. A Caixa considera que a queda da demanda não justifica mais a manutenção dessa estrutura, que foi importante na fase inicial dos pagamentos.

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