Campo Mourão foi a segunda cidade que mais cresceu no PR em 2003

A recente divulgação dos índices do ICMS para os municípios em 2004 revela que a economia de Campo Mourão foi a segunda que mais cresceu no período de 2001/2002 entre as 24 maiores cidades do Paraná. O crescimento das atividades econômicas de Campo Mourão foi superado apenas por Ponta Grossa, mas ficou a frente, inclusive, de Curitiba, Londrina, Maringá, Cascavel e Foz do Iguaçu.

Oitenta e três por cento da composição do índice são baseados exclusivamente em atividades econômicas: 75% levam  o valor agregado alcançado nos setores primário, secundário e terciário (agricultura, indústria e comércio) do município e oito por cento são fundamentados no valor da produção agropecuária. Os 17% restantes levam em conta a população, número de propriedades rurais, dimensão do Município e outros indicadores.

Na definição do índice é levado em conta a média móvel de dois anos e o desempenho alcançado no período 2001/2002. Isso definiu o índice da participação de Campo Mourão para os repasses do ICMS em 2004. Campo Mourão ocupou o 28.º lugar em termos de Estado em 2003 e passará a ocupar o 24.º lugar em 2004.

?O índice do ICMS reflete o desenvolvimento que Campo Mourão vem experimentando nos últimos anos, atraindo novas empresas e indústrias, além da ampliação dos investimentos feitos pelos próprios mourãoenses nas mais diferentes atividades. Aliás, o índice do ICMS soma-se a outros indicadores oficiais que apontam o crescimento do Município, como o vertiginoso crescimento das exportações e a evolução na oferta de empregos?, destaca o prefeito Tauillo Tezelli.

O índice do ICMS de Campo Mourão para o próximo ano teve um crescimento de 8,918%, enquanto o de Ponta Grossa foi de 9,563%. A seguir, índice dos outros 23 maiores municípios do Estado: Apucarana (-6,787%), Arapongas (-1,231%), Arapoti (-6,001%), Araucária (-0,073%), Cambe (-1,107%), Campo Largo (3,403%), Cascavel (-0,115%), Castro (2,546%), Colombo (-6,631%), Curitiba (-10,094%), Foz do Iguaçu (5,891%), Guarapuava (2,288%), Londrina (-3,031%), Maringá (-5,141%), Paranaguá (-1,743%), Pinhais (-3,014%), Piraquara (-0,409%), Rio Branco do Sul (1,832%), Rolândia (5,218%), São José dos Pinhais (5,275%), Telêmaco Borba (-0,640%) e Toledo (0,729%).

Na avaliação do prefeito de Campo Mourão, a evolução do município no índice de ICMS também deve ser acentuada nos próximos anos. ?Principalmente porque as indústrias de porte que atraímos de São Paulo estavam em estágio inicial de funcionamento ou sequer haviam entrado em atividade no período de 2001/2002.
Diversos outros setores estão em franca expansão, como o da construção civil e do ensino superior?, explica Tezelli.

Indústria

A produção do setor industrial de Campo Mourão, que foi de R$ 43.581.390,00 em 1999, saltou para R$ 103.762.000,00 em 2002, com o crescimento chegando a 138% no período de apenas três anos. A acentuada expansão do setor industrial desponta nos gráficos oficiais sobre atividades econômicas no município, elaborados com informações coletadas através da DFC (Declaração Fisco Contábil) entregue ao governo do estado.

Em 1999, as indústrias de Campo Mourão respondiam por 19,22% das atividades econômicas do município. Essa participação subiu para 25,20% no ano passado. Entre as indústrias de médio e grande porte que instalaram-se na cidade nos últimos anos estão a Colacril Auto Adesivos Paraná, a Metalgráfica Iguaçu, a VRI Indústria Eletrônica, Paraná Energia e a fábrica de margarina e gordura hidrogenada da Coamo.

O faturamento industrial de Campo Mourão tem crescido, em média, R$ 20 milhões por ano desde 2000. Segundo a Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), o valor das exportações realizadas pelas empresas da cidade apenas no primeiro semestre deste ano tiveram um crescimento em torno de 440% em relação ao montante alcançado durante todo o ano passado. Em 2002, Campo Mourão exportou US$ 265 mil. Entre janeiro e junho deste ano, as exportações somaram US$ 1.165,8 milhão. O relatório da Fiep não inclui as exportações feitas pela Coamo e outras empresas agropecuárias locais.

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