Bovespa quebra recorde em captação

A Bovespa quebrou seu recorde histórico pelo quarto pregão seguido nesta terça-feira mas com vigor moderado, já que a bolsa paulista acumula alta de cerca de 5% no período. O movimento acompanhou o desempenho de Wall Street, que exibiu discreta recuperação no final do dia.

O Ibovespa subiu 0,61 por cento, para 19.810 pontos. O volume financeiro atingiu R$ 916 milhões, levemente abaixo da média diária dos últimos dois meses.

A sessão, entretanto, foi volátil. Na mínima do dia, o principal indicador da bolsa paulista chegou a recuar 0,38%, com ruídos na votação da reforma previdenciária e a fraqueza das bolsas norte-americanas exibida mais cedo como pano de fundo para leve realização de lucros.

Dólar sobe

O dólar subiu 0,47% ontem e fechou a R$ 2,935, perto da cotação máxima do dia (R$ 2,938). Pressionaram a moeda americana o impasse na votação da reforma da Previdência no Senado e uma declaração mais conservadora da agência Standard & Poor?s sobre as chances de melhora do rating (nota de risco) do Brasil no curto prazo.

O mercado dava como certa a votação da reforma da Previdência ontem e se preocupou com essa reunião de última hora convocada pelo presidente do Senado, José Sarney, e a declaração do líder do PMBD, Renan Calheiros (de que não há acordo em torno do subteto do funcionalismo nos Estados).

Ontem, a S&P jogou uma ducha de água fria nas expectativas do mercado de que uma melhora do rating do Brasil ocorra no curto prazo. A representante da agência de classificação de risco havia sugerido que a S&P pode elevar a perspectiva da nota do país, de estável para positiva. Mas isso não significa que uma melhora do rating ocorra logo em seguida.

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