Bovespa avança 1,42% e crava novo recorde

O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo, fechou acima dos 63 mil pontos, cravando novos recordes. A Bovespa foi impulsionada por fluxo financeiro forte e pelo banco central dos EUA, que divulgou documento considerado positivo pelo mercado.

No fechamento, o Ibovespa avançava 1,42%, para 63.548,7 pontos, seu 39º recorde do ano. O anterior, de 62.660,8 pontos, foi alcançado ontem. No melhor momento do dia, o índice também renovou sua pontuação máxima histórica, aos 63.658 pontos (alta de 1,59%).

Com isso a Bolsa superou os prognósticos mais otimistas do início do ano. Ninguém até então imaginava que ela pudesse ir tão longe. Nas últimas semanas, com os seguidos recordes, muitos analistas começaram a rever para cima suas estimativas, projetando para o Ibovespa 65 mil pontos nesses dois meses e meio que faltam para o final do ano.

A força do fluxo financeiro pôde ser percebida no volume total negociado na Bovespa nesta terça-feira (9), de R$ 6,72 bilhões, contra R$ 4,39 bilhões ontem (8).

BC americano

À tarde, a divulgação da ata da última reunião do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), garantiu a ampliação dos ganhos nas bolsas de valores nova-iorquinas, que até então oscilavam perto da estabilidade. A melhora de desempenho por lá ajudou a Bovespa, que então renovou sua pontuação máxima histórica.

O índice Dow Jones, o mais tradicional do mercado acionário norte-americano, também bateu recorde de fechamento. O avanço de 0,86% (de acordo com dado preliminar) levou o índice aos 14.164 5 pontos, acima dos 14.088 pontos do último recorde, do dia 1º de outubro.

A ata do Fed mostrou que a instituição já não considera a inflação uma ameaça significativa. A ata revelou ainda que a decisão por um corte de meio ponto porcentual na taxa de juros do país foi unânime entre os membros votantes na reunião. A redução dos juros norte-americanos, que estão agora em 4,75% ao ano, permitiu que as bolsas de valores retomassem a trajetória de alta, depois de dois meses de turbulências.

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