BNDES libera R$ 774 milhões para ferrovia de Carajás da Vale

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento de R$ 774,6 milhões para a Companhia Vale do Rio Doce (CVRD). Os recursos, segundo o informe do banco, serão usados para a expansão da capacidade de transporte da Estrada de Ferro Carajás (EFC) de 70 milhões de toneladas para 103 milhões de toneladas transportadas por ano.

Os recursos do banco representam 57% do total de investimentos da mineradora na EFC, de R$ 1,4 bilhão. Na avaliação do banco, para a Vale, atingir volume de 103 milhões de toneladas "significará o início de um novo ciclo de crescimento da CVRD, que irá exigir importante volume de investimentos, não só em infra-estrutura e superestrutura da EFC, como também no Porto da Madeira, por onde é exportada a produção de minério da região de Carajás.

O BNDES comentou que a expansão da estrada de ferro está diretamente relacionada ao aumento da capacidade de produção de minério na região de Carajás (Pará). "Os investimentos serão realizados em sinalização das linhas, ampliação e construção de pátios de cruzamentos, oficinas de locomotivas e vagões, ampliação de terminais ferroviários e aquisição de novas locomotivas e vagões", esclareceu o banco.

O BNDES lembrou que a EFC integra o sistema multimodal de logística da Vale, ligando o interior do Pará ao principal porto marítimo da região, o Porto de Ponta da Madeira, em São Luís, no Maranhão. Ainda segundo informações apuradas pelo banco a EFC, inaugurada em 1985 com 892 quilômetros passa por 22 municípios, e transporta 1,5 mil passageiros por dia – sendo que a concessionária tem hoje cerca de 3,5 mil funcionários e uma frota composta por 119 locomotivas e 8.316 vagões.

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