BNDES diz que manterá verba para Jirau e Santo Antônio

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, afirmou hoje que, apesar da paralisação das obras, estão mantidos os financiamento já aprovados pelo banco para as usinas de Jirau e Santo Antônio, ambas do complexo Madeira, em Rondônia.

A parada das atividades em Jirau ocorreu devido a conflitos no canteiro de obras da hidrelétrica, com incêndio nos alojamentos de Enesa Engenharia. A destruição do canteiro de obras levou o consórcio Energia Sustentável do Brasil, que tem como construtora a Camargo Corrêa, a anunciar oficialmente a paralisação das obras na quinta-feira (dia 17). Em razão das incertezas na região, no dia seguinte, o Consórcio Santo Antônio Civil, que tem como construtora a Andrade Gutierrez, anunciou a parada das obras de Santo Antônio, como medida preventiva.

O BNDES aprovou financiamento de R$ 7,2 bilhões para a usina de Jirau em fevereiro de 2009. Já para a usina de Santo Antônio o aporte foi de R$ 6,1 bilhões aprovados em dezembro de 2008. Por lei, o banco não pode fornecer dados sobre o andamento de desembolsos em financiamentos já aprovados.

Coutinho informou que uma possível interrupção no desembolso do banco para as usinas só ocorreria se houvesse uma paralisação prolongada, de vários meses. No entanto, isso não deve ocorrer, segundo avaliação do presidente do BNDES. “Não acredito que isso aconteça, esse problema já está sendo equacionado”, disse, acrescentando que o governo está atento ao desenrolar dos acontecimentos nas duas usinas.

Quando questionado sobre possíveis atrasos no cronograma de construção das duas usinas, Coutinho explicou que os dois empreendimentos já estavam adiantados em seus prazos. “Havia um desejo muito grande dos consórcios de concluir as obras dentro do prazo ou até mesmo antes”, disse. Coutinho participou de evento com o ministro do Esporte, Orlando Silva, hoje na sede do BNDES.

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