O setor público registrou em julho um superávit primário de R$ 2,454 bilhões. O resultado ficou abaixo do piso esperado pelos economistas, que estimavam um superávit entre R$ 2,700 bilhões e R$ 6,800 bilhões. Em julho do ano passado, o resultado foi R$ 3,180 bilhões e, em junho de 2010, de R$ 2,059 bilhões. O superávit primário corresponde à economia feita para o pagamento dos juros da dívida pública.
No resultado do mês passado, o governo central ((Tesouro Nacional, Banco Central e INSS) contribuiu com saldo positivo de R$ 613 milhões. Os governos regionais tiveram saldo positivo de R$ 748 milhões e as empresas estatais superávit de R$ 1,094 bilhão. No acumulado do ano, o esforço fiscal do setor público atingiu R$ 42,559 bilhões, o equivalente a 2,14% do Produto Interno Bruto (PIB).
Em igual período do ano passado, o setor público registrou superávit primário R$ 38,435 bilhões, o equivalente a 2,18% do PIB do período. No acumulado do ano, o governo central contribuiu com R$ 25,380 bilhões, os governos regionais, com R$ 16,707 bilhões, e as estatais, com R$ 473 milhões.
Nos 12 meses encerrados em julho, o superávit primário ficou em R$ 68,642 bilhões, o equivalente a 2,03% do PIB. Nos 12 meses finalizados em junho, o superávit primário havia sido de 2,07% do PIB. Essa foi a terceira redução seguida no resultado acumulado em 12 meses em porcentagem do PIB. No ano terminado em julho, o governo central contribuiu com superávit de R$ 45,183 bilhões (1,34% do PIB), os governos regionais, com R$ 21,591 bilhões (0,64% do PIB) e as estatais, com R$ 1,867 bilhão (0,06% do PIB).