A balança comercial brasileira apresentou um superávit comercial de US$ 738 milhões na terceira semana do mês -dias 15 a 21. Esse resultado é a diferença entre as exportações de US$ 2,410 bilhões e as importações, que somaram no período US$ 1,672 bilhão, segundo dados divulgados ontem pelo Ministério do Desenvolvimento. Na semana anterior, o saldo ficou positivo em US$ 840 milhões.
No mês, o superávit acumulado já alcança US$ 2,410 bilhões, com exportações de US$ 7,191 bilhões e importações de US$ 4,709 bilhões. No acumulado do ano, o superávit comercial já passou da casa dos US$ 27 bilhões. Está agora em US$ 27,160 bilhões, um crescimento de 29,8% na comparação com o mesmo período do ano passado.
Esse saldo positivo é conseqüência das exportações de US$ 71,929 bilhões e importações de US$ 44,769 bilhões, um crescimento de 23% e 19,3%, respectivamente.
Os resultados mostram que, até o momento, a queda do dólar ainda não foi suficiente para tirar a competitividade dos produtos brasileiros no exterior. O saldo da balança comercial tem contribuído para o bom desempenho das contas externas do País. Em julho, a conta de transações correntes, que representa as principais transações do País com o exterior, teve um superávit de US$ 2,592 bilhões, o melhor resultado mensal da história.
Para este ano, os analistas do mercado financeiro prevêem um superávit comercial de US$ 40 bilhões, resultado que seria bastante superior ao recorde histórico de US$ 33,696 bilhões registrado no ano passado.