Alimentos têm a menor alta no IPC-Fipe desde novembro

A inflação dos alimentos na capital paulista fechou a segunda prévia de fevereiro em 0,11%, de acordo com o cálculo da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). É a menor variação de preços desde a primeira prévia de novembro de 2007 do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) quando, na média, a variação foi de 0,20%.

O histórico recente da inflação pelo IPC-Fipe na cidade de São Paulo, que ao fechar a segunda prévia deste mês em 0,22%, no sétimo recuo consecutivo, está muito ligado ao comportamento do grupo de preços dos alimentos, que completou agora a sua quinta desaceleração seguida.

O grupo de preços ligados ao setor de educação, que no começo do ano passou ocupou o lugar dos alimentos na pressão de alta da inflação, também voltou a contribuir para a desaceleração da média de reajustes de preços no varejo. Saiu de uma alta de 3 68% na primeira prévia de fevereiro para elevação de 2,63% na segunda parcial do mês. O mesmo caminho fez o grupo de despesas pessoais, que, passado os picos de reajustes de preços em razão das festas de final de ano e carnaval, já está subindo menos. Da primeira parcial do IPC-Fipe este mês para a segunda, o grupo de despesas pessoais mostrou um recuo de 0,34 ponto porcentual, de 0,54% para 0,20%.

Ainda assim, a educação foi o grupo que deu a maior contribuição para a alta do IPC-Fipe na segunda prévia de fevereiro. Sozinho, o grupo respondeu por 45,4%, enquanto os grupos de preços ligados a itens de habitação e alimentação, os de maior peso no IPC, contribuíram, respectivamente, com taxas de 7,8% e 12%.

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