Duas últimas semanas complicam vida de Maradona

As últimas duas semanas e meia da vida de Maradona foram mais turbulentas do que de costume. No dia 28 de março, o ex-jogador foi internado com uma hepatite tóxica provocada por excessivo consumo de bebidas alcoólicas.

Nas 48 horas anteriores havia bebido o conteúdo de dez garrafas de champanhe. Além disso, protagonizou excessos alimentícios e participou de festas que foram definidas como "de arromba".

Com o fígado e o pâncreas em frangalhos, Maradona permaneceu no Sanatório Güemes durante 13 dias. Na quarta-feira de madrugada da semana passada conseguiu a alta. Dali, foi para uma chácara no município de Ezeiza, na grande Buenos Aires, levado pela namorada, Verónica Ojeda.

A ex-esposa de Maradona, Claudia Villafañe, e as filhas Dalma e Gianinna, não concordaram com a partida para a chácara, pois preferiam que o ex-jogador continuasse internado.

Maradona não atendeu os conselhos familiares e – segundo informações extra-oficiais – passou dois dias de farra com os amigos na chácara. Na sexta-feira de madrugada, teve dores abdominais intensas.

Uma ambulância – que Cahe, precavidamente havia colocado na porteira da chácara, de plantão – o levou a um hospital público em Ezeiza. Testemunhas citadas pelo jornal Perfil sustentam que na ocasião, Cahe achou que era o fim. "Diego está indo embora", teria dito o médico, angustiado.

Horas depois, Maradona foi levado à clínica Los Arcos. A expectativa é que permaneça ali durante esta semana.

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