Dívida mobiliária interna cresce R$ 18,69 bilhões em um mês

A dívida pública interna em títulos teve um crescimento de R$ 18,69 bilhões, de
janeiro para fevereiro. Segundo dados divulgados hoje pelo Tesouro Nacional e o
Banco Central, o estoque da dívida saltou de um mês para outro de

R$
826,70 bilhões para R$ 845,39 bilhões. Esse aumento se deve à emissão líquida
(emissões menos resgates) de títulos de R$ 9,5 bilhões e ao impacto dos encargos
no estoque do endividamento público.

Mantendo a trajetória de queda
iniciada desde 2003, a dívida cambial (títulos e contratos de swap atrelados à
taxa de câmbio) caiu para 6,02% do total do endividamento, atingindo, ao final
de fevereiro, R$ 50,90 bilhões. Por outro lado, a participação de títulos
prefixados, considerados melhores para a administração da dívida, subiu de R$
154,67 bilhões para R$ 172 75 bilhões, o correspondente a 20,43% do total da
dívida.

A participação de títulos atrelados à taxa Selic passou de um
mês para outro de 56% para 56,60% (R$ 478,47 bilhões). A participação de títulos
indexados a índices de preços, porém, diminuiu em fevereiro, caindo de 14,56%
para 14,30% do total da dívida. Uma das metas do Tesouro, este ano, é aumentar a
parcela de títulos indexados a índices de preços.

O prazo médio da
dívida teve uma ligeira queda, em fevereiro, caindo de 28,50 meses para 28,09
meses. A parcela de títulos com vencimento em 12 meses, chamada de dívida de
curto prazo, voltou a cair, em fevereiro, e corresponde agora a 43,21% do total
da dívida. Esse é o indicador observado pelas agências de classificação de
risco. Quanto menor a dívida de curto prazo, melhor para administração da
dívida.

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