Desembolso de investimento do BNDES supera meta do ano

Rio de Janeiro – O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) terminou o ano com R$ 52,3 bilhões de desembolsos para empréstimos de empresas. O valor superou o teto máximo previsto para o ano de R$ 50 bilhões, estabelecido após duas revisões pela diretoria do banco.

O BNDES encerrou o ano de 2006 com níveis recordes de desembolsos e de aprovações de financiamentos. As liberações de recursos no ano passado somaram R$ 52,3 bilhões, um aumento de 11,3% sobre os R$ 47 bilhões desembolsados em 2005.

Também houve aumento na comparação mês a mês. O BNDES havia desembolsado R$ 6 bilhões em novembro de 2005. No mesmo mês de 2006, desembolsou R$ 6,7 bilhões. Em dezembro de 2005, os desembolsos do BNDES alcançaram R$ 7,2 bilhões, contra R$ 10,1 bilhões em dezembro do ano passado.

O presidente do banco, Demian Fiocca, analisou hoje que a aceleração do ritmo de desembolsos registrada de novembro para dezembro de 2006 é comum nessa época do ano. No acumulado até novembro do ano passado os desembolsos do BNDES somavam R$ 42 bilhões.

"Isso é histórico?, disse Fiocca. Ele esclareceu que ?o desembolso do BNDES sempre tem apresentado uma trajetória de aceleração no final do ano?. Fiocca atribuiu  a alavancagem de liberações entre novembro e dezembro aos planejamentos anuais que são  efetuados pelo próprio banco e pelo setor privado. ?A passagem do mês de dezembro para janeiro é mais importante também no setor privado do que a passagem  de outubro para novembro e de novembro para dezembro.  Tem metas de completar determinadas captações, aprovações, determinadas fases de projetos até dezembro?, externou.

O presidente do BNDES lembrou que também a instituição possui metas internas e cada área procurou acelerar  seus compromissos para cumprir essas metas. O fato dos desembolsos terem crescido cerca de R$ 10,1 bilhões entre novembro e dezembro de 2006 ?não é uma novidade  desse ano?, assegurou.

O diretor de Infra-Estrutura do BNDES, Wagner Bittencourt, informou que ?o desembolso se cumpriu exatamente em cima do que foi previsto durante o ano nas áreas?. As curvas de liberação do banco são sempre ascendentes no final do ano, frisou Bittencourt.

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