Explosão no Jardim Botânico

Vítima de carteira que explodiu presta depoimento à polícia após cirurgia

Ana Maria Pereira da Silva foi à Delegacia de Explosivos, Armas e Muniçaõ (Deam) prestar depoimento após passar por cirurgia na mão. Foto: André Rodrigues / Tribuna do Paraná

A mulher que ficou ferida após encontrar e pegar do chão uma carteira com dinheiro que explodiu em frente ao Jardim Botânico de Curitiba prestou depoimento à Polícia Civil no fim da manhã desta segunda-feira (9). Ana Maria Pereira da Silva, 53 anos, chegou a ter parte de um dos dedos da mão esquerda decepado na explosão na Rua Engenheiro Ostoja Roguski, a poucos metros do portão de entrada do Jardim Botânico, no fim da tarde de sexta-feira (6). A parte decepada do dedo foi reconstruída em cirurgia no Hospital Cajuru.

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Ana Maria foi à Delegacia de Explosivos, Armas e Munições (Deam) para prestar depoimento pouco antes das 11h desta sexta. Ela chegou encobrindo a mão ferida com uma blusa. Após cirurgia para reconstruir o dedo no Hospital Cajuru, ela recebeu alta sábado (7). Na saída da delegacia nesta sexta, Ana Maria não quis falar com a imprensa.

A  Polícia Civil procura por câmeras de segurança da região que possam auxiliar na investigação e na prisão do responsável. “Ainda não podemos passar nada, pois ainda estamos no começo deste trabalho e aguardo o laudo da Criminalística”, disse o delegado André Gustavo Feltes, responsável pelo inquérito na Deam e não quis dar maiores detalhes da investigação.

Explosão

A explosão da carteira que vitimou Ana Maria mobilizou o Esquadrão Antibomba da Polícia Militar, que chegou a isolar a área em frente ao Jardim Botânico. O vendedor Robson Lisboa que trabalha na loja bem em frente de onde aconteceu a ocorrência e prestou os primeiros socorros à Ana Maria, diz que foi difícil de acreditar que os ferimentos eram resultado da explosão de uma carteira.

‘Quando ia fechar o portão principal, ouvimos o barulho. E não foi uma explosão fraca não. De imediato, pensei que era um tiro, porque foi um barulho bem alto. Quando entrei para a loja, apareceu a mulher sem o pedaço de um dos dedos”, relata Robson.