Teve danos?

Scanner vai avaliar se estrutura da Ponte Preta sofreu danos após constantes acidentes

Constantes acidentes na Ponte Preta podem ter causado dano à histórica estrutura. Foto: Arquivo/Henry Milleo/Gazeta do Povo.

Palco para constantes acidentes em Curitiba por causa de sua altura, a Ponte Preta, localizada na Rua João Negrão, no Rebouças, vai passar por um scanner a laser que indicará se sua estrutura foi abalada ou não com as pancadas sofridas nos últimos anos. O objetivo da verificação, feita por uma empresa sem custos, irá apontar se há risco de trincas, rachaduras ou ferrugens que poderiam causar um dano à estrutura. O resultado da análise deve sair em quinze dias.

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O equipamento utilizado faz captura da realidade do ambiente através do laser, que são emitidos e retornam ao aparelho com uma coordenada apontando situações imperceptíveis a olho nu. “Além da verificação por milímetros conseguimos identificar patologias como infiltrações, ferrugens que possam causar algum tipo de complicação na estrutura”, explicou Danilo Bobato, da Amitech Tecnologia.

Uma análise semelhante foi realizada 14 anos atras e essa nova varredura poderá apontar o que mudou. De lá pra cá foram vários acidentes envolvendo a Ponte Preta. Foram caminhões que ficaram entalados em baixo da estrutura, como o registrado em sembro de 2016. Outros motoristas desavisados, de fora da cidade, também já precisaram de ajuda para se desenroscar da polêmica ponte. Até um caminhão dos Corrreios já sofreu ao encarar a Ponte Preta.

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Comissão e a Ponte histórica

O trabalho será prestado pela Amitech à Comissão Especial de Pontes e Viadutos de Curitiba, da Câmara de Curitiba, que esteve presente na verificação da estrutura da histórica ponte.

Construída em 1944, a estrutura A estrutura metálica fazia parte do complexo ferroviário da região, sendo desativada na década de 1970 após a inauguração da rodoferroviária. Ela foi incluída no patrimônio cultural de Curitiba em 1976 e, em 2012, foi restaurada. Com 32,8 metros de comprimento e 3,6 metros de altura no vão.

Foto: Arquivo/ Henry Milleo/Gazeta do Povo.