Motoristas de aplicativos, como Uber, 99 e Cabify, protestam nesta segunda-feira (27) em Curitiba e São José dos Pinhais, na região metropolitana. A manifestação começou por volta de 11 horas com um caminhão de som e a largada de uma carreata em frente à prefeitura da capital, no bairro Centro Cívico. Cerca de 200 veículos estão no protesto.

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Além de cobrar mais segurança, a manifestação também quer mudanças no sistema de cadastro de motoristas em ambas as prefeituras. As principais reivindicações são a diminuição da taxa cobrada pelo serviço de transporte individual nos municípios, a idade do veículo permitida para circulação e criação de pontos permitidos de embarque e desembarque de passageiros. Até um cadastro único para Curitiba e cidades da região metropolitana está sendo cogitado pelos manifestantes. Em São José dos Pinhais, porém, a prefeitura já divulgou a mudança com relação à vida útil dos carros utilizados para os apps.

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Em Curitiba, o prazo para os motoristas se cadastrarem termina sexta-feira (31). Em São José dos Pinhais, as corridas por aplicativos foram regulamentadas após a prefeitura assinar decreto em 15 de janeiro. Até sexta-feira (24), 10 mil motoristas já haviam se inscrito e 7,2 mil ainda estavam com documentos pendentes.

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Além da prefeitura de Curitiba, o protesto dos motoristas de aplicativos deve passar pela Câmara de Vereadores e a rodoviária, onde fica a Urbs, empresa municipal que gerencia o transporte público na capital. Depois, o protesto segue pela Avenida das Torres até São José dos Pinhais, onde haverá protesto no Aeroporto Afonso Pena e na prefeitura da cidade da região metropolitana. O trânsito pode ficar complicado nestes trechos.

“Queremos ser recebidos pelo prefeito Rafael Greca ou algum secretário da prefeitura”, aponta o motorista Paulo Sergio de Lima, um dos organizadores do protesto.

Mudança em São José dos Pinhais

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No mesmo dia de protesto dos motoristas de apps, a prefeitura de São José dos Pinhais mudou o decreto assinado há menos de um mês que permite o serviço na cidade. A mudança é referente ao ano de fabricação dos veículos, que aumentou de 2014 para 2015. Com isso, o decreto da cidade se iguala ao de Curitiba.

“Recebemos essa demanda de grupos organizados que representam motoristas e isso geraria um conflito nos serviços, pois em Curitiba os veículos podem ter sete anos a partir da sua fabricação. Como estamos iniciando o processo aqui, é justo que exista essa uniformidade, explica o prefeito Toninho Fenelon no site da prefeitura.