Desde a última segunda-feira (28), a Rua Eduardo Sprada, no Campo Comprido, recebe uma nova etapa das obras de macrodrenagem na Bacia do Rio Mossunguê. O projeto prevê a substituição da atual travessia do rio por uma estrutura que vai mais que dobrar a capacidade de escoamento das águas pluviais. A obra tem um investimento de R$ 11,3 milhões.
A nova galeria celular, com 43 metros de comprimento, será composta por duas fileiras paralelas de peças pré-moldadas, totalizando 172 módulos. Cada módulo terá sete metros de largura e 3,5 metros de comprimento, substituindo a tubulação circular existente de apenas 0,60 metro de diâmetro.
Paulo Vitor Lucca, diretor do Departamento de Pontes e Drenagem da Secretaria Municipal de Obras Públicas (Smop), explica: “A nova galeria vai ampliar em mais de duas vezes a capacidade de escoamento da água da chuva em momentos de pico. Em um primeiro momento, vai ocorrer uma amortização da água com a bacia de detenção que está sendo executada há poucos metros de distância.”
O cronograma prevê a conclusão dos trabalhos em aproximadamente 120 dias. Para minimizar o impacto no trânsito, a Prefeitura alargou a via em cerca de três metros de cada lado, permitindo manter o tráfego em mão dupla durante as obras.
Curitiba, 28/07/2025
Foto: Levy Ferreira/SECOM
Bacia de Detenção: Um Gigante Contra as Enchentes
Além da galeria celular, outra intervenção de peso na Bacia do Mossunguê é a implantação de uma bacia de detenção. Com capacidade para armazenar até 21 mil m³ de água – equivalente a 21 mil caixas d’água de mil litros cada – a estrutura será um verdadeiro gigante no combate às enchentes.
Luiz Fernando Jamur, secretário municipal de Obras Públicas, destaca a importância do projeto: “Essa é uma grande obra de macrodrenagem, que reúne diversas intervenções articuladas para estruturar a drenagem urbana em uma região densamente habitada e com histórico de alagamentos.”
Meio Ambiente e Lazer: Benefícios Adicionais
O projeto não se limita apenas à infraestrutura de drenagem. Ao final das obras, a região ganhará uma área de conservação ambiental e lazer, com cobertura vegetal recomposta e um espelho d’água permanente.
“Vamos entregar uma solução completa para o controle das cheias na região, mas que também valoriza o espaço urbano. É uma obra que alia engenharia, sustentabilidade e qualidade de vida para milhares de curitibanos”, afirma Jamur.
Com um investimento de R$ 11,3 milhões, provenientes do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Drenagem do governo federal, as obras na Bacia do Rio Mossunguê beneficiarão uma área de quase 8 km², onde vivem aproximadamente 35 mil pessoas nos bairros Campo Comprido, Mossunguê, Santo Inácio, Orleans e São Braz.
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