Curitiba foi palco de uma série de crimes contra mulheres no último fim de semana, chocando a comunidade local. Entre as vítimas está Odara Victor Moreira, de 29 anos, assistente técnica da APP-Sindicato, assassinada em seu apartamento no bairro Água Verde.
O caso de Odara, ocorrido no sábado (13), é investigado como feminicídio pela Polícia Civil do Paraná (PC-PR). O suspeito foi detido em flagrante e encaminhado ao Hospital do Trabalhador sob escolta policial.
A APP-Sindicato lamentou profundamente a perda. Walkiria Mazeto, presidente da instituição, descreveu Odara como uma “trabalhadora dedicada” e “mulher feminista engajada na luta contra o racismo”. Mazeto ressaltou: “Viver essa dor nos desafia a ampliar a atenção aos sinais da escalada da violência e a fortalecer a luta pela vida das mulheres”.
Infelizmente, o caso de Odara não foi isolado. Na sexta-feira (12), outra mulher foi vítima de feminicídio no Jardim das Américas, com o suspeito preso em flagrante. No domingo (14), mais um caso foi registrado no Sítio Cercado, com o suspeito ainda foragido.
A escalada de violência contra mulheres em Curitiba reflete uma tendência preocupante no estado. Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Paraná (Sesp), foram registrados 71 feminicídios no Paraná em 2025 até 14 de dezembro, comparado a 109 casos em 2024.
A Polícia Civil afirma que “as circunstâncias dos casos estão sendo apuradas e os inquéritos policiais seguem em andamento”. A série de crimes levanta questionamentos sobre a eficácia das medidas de proteção às mulheres na capital paranaense e no estado como um todo.
Para mulheres em situação de violência, existem canais de ajuda disponíveis, incluindo a Delegacia da Mulher e linhas de apoio. A comunidade curitibana é convocada a estar atenta e denunciar casos suspeitos, na esperança de prevenir futuras tragédias. As informações são do site G1 Paraná!



