Tribunal do Júri

Mulher que matou filha para ter guarda do neto é condenada a 27 anos de prisão na RMC

Prédio do Ministério Público do Paraná, em Curitiba
Foto: Jonathan Campos | Gazeta do Povo | Arquivo

O Tribunal do Júri de Campina Grande do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), condenou a 27 anos, 1 mês e 15 dias de prisão Tânia Djanira Melo Becker, denunciada pelo Ministério Público do Paraná (MPPR) por matar a própria filha, Andréa Rosa de Lorena.

O crime aconteceu em 2007, em Quatro Barras, também na RMC. A motivação seria o desejo da avó de ficar com a guarda do neto. Tânia permaneceu foragida por 17 anos, e o caso ganhou repercussão nacional após a história ser noticiada no programa Linha Direta, da Rede Globo.

Na sessão de julgamento, encerrada perto da meia-noite de quinta-feira (18), o Conselho de Sentença reconheceu as teses sustentadas na denúncia do MPPR: a ocorrência do crime de homicídio triplamente qualificado, por motivo fútil, com emprego de asfixia e com uso de recurso que dificultou a defesa da vítima.

O julgamento ocorreu em Campina Grande do Sul porque o município de Quatro Barras integrava a comarca na época do crime.

Relembre o caso

A denunciada, agora condenada, e o então companheiro – já condenado a 21 anos de prisão pela participação no crime – foram até a casa da vítima, almoçaram com ela e depois cometeram o homicídio. A mulher foi morta por asfixia, com um fio elétrico. Os dois ainda esconderam o corpo embaixo da cama, sendo encontrado somente dois dias depois.

A vítima deixou dois filhos, um menino e uma menina, de 5 anos e 9 meses na época. O crime teria sido praticado pelos dois denunciados porque a avó queria ficar com o neto de 5 anos.

A Tribuna tenta contato com a defesa de Tânia.

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