Mulher confessa homicídio e atentado ocorrido no Centro

Mônica Lee Alves, 27 anos, foi ouvida ontem na Delegacia de Homicídios e confessou dois crimes ocorridos no Centro. Ela admitiu, em interrogatório, ter assassinado a facadas o companheiro, identificado apenas como “Baiano”, além de ter ateado fogo no morador de rua Igor Holowka, 30, que sobreviveu. Depois de ouvida, a mulher foi liberada, porque não há mandado de prisão contra ela.

O delegado Rubens Recalcatti ouviu de Mônica suas razões para os crimes. No assassinato de “Baiano”, ocorrido em 3 de fevereiro, na Rua Paula Gomes, ela disse que, quando saía para vender drogas, ele levava outras mulheres para a casa onde viviam juntos.

Então, comprou uma faca e o matou com sete facadas no pescoço e cabeça. Como o corpo foi abandonado próximo à esquina com a Rua Duque de Caxias, a polícia investiga se há a participação de mais uma mulher e um adolescente no assassinato. “Baiano” ainda está sem identificação oficial no Instituto Médico Legal. Seu nome, de acordo com Mônica, seria Alfredo Piraí, 53 anos.

Atentado

Na tentativa de assassinato de Igor, ocorrido em 28 de fevereiro, Mônica disse que o incendiou porque o rapaz tirou sarro dela. A dupla estava na Praça Santos Dumont, no São Francisco, quando viu que o vidro de um carro foi quebrado. Temendo que alguém a acusasse do crime, ela saiu do local. Mais tarde, voltou para conversar com Igor, que teria debochado dela. Ela se enfureceu, comprou gasolina de um homem que andava com o combustível numa garrafa, ali próximo, e ateou fogo no morador de rua.

Renata confessou ainda que sua intenção era matar o morador de rua, no entanto, o rapaz sobreviveu. Ficou dias internado no Hospital Evangélico, de onde fugiu e não foi mais localizado, para que prestasse depoimento na delegacia. A polícia deverá pedir à Justiça a prisão de Mônica.