Não aos maus tratos

Curitibanos protestam em frente a supermercados contra a morte do ‘cachorro do Carrefour’

Manifestação em frente ao Carrefour Champagnat. Foto: Atila Alberti
Manifestação em frente ao Carrefour Champagnat. Foto: Atila Alberti

Revoltados com a ação do segurança de uma rede de supermercados que, no dia 28 de novembro, matou a pauladas um cãozinho de rua em numa unidade situada na cidade de Osasco (SP), cerca de 100 manifestantes organizaram um ato em frente à loja localizada no bairro Mossunguê, em Curitiba, na manhã deste domingo (9).

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Aberto ao público, o evento foi divulgado nas redes sociais durante a última semana, convidando entidades ligadas à proteção dos animais de rua, simpatizantes da causa e a população para o protesto. Segundo a voluntária, Suellen Medeiros, 19, que ajudou a mobilizar o movimento, a manifestação é pacífica e tem por objetivo chamar a atenção para os direitos dos animais. “São bichinhos indefesos. O que aconteceu com a Machinha é um absurdo e não pode ficar impune”, desabafou.

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Marcada para o meio dia, uma segunda manifestação acontece em frente ao Carrefour do Parolin, na Avenida Marechal Floriano, 3031. No Facebook, o evento  conta com 82 confirmações e 347 interessados. Em outras capitais como São Paulo e Brasília manifestações semelhantes aconteceram durante o fim de semana.

Responsabilidade

Afirmando estar arrependido, o segurança acusado de agredir e causar a morte do cachorro confessou à polícia ter golpeado o animal com uma barra metálica. O depoimento aconteceu na última quarta-feira (06), e foi prestado à Delegacia do Meio Ambiente do município de Osacsco. O segurança afirmou ainda que ele que não percebeu que havia machucado o animal e só teria se dado conta quando viu o sangue no chão. Por fim, ele disse ter procurado ajuda junto o Centro de Zoonoses da cidade na data do fato.

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O segurança foi indiciado pelo artigo 32 da Lei de Crimes Ambientais e, caso condenado, fica sujeito a cumprimento de pena de 3 meses a 1 ano de prisão, além de multa, que pode ser aumentada em até um terço por causa da morte.

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O cachorro do Carrefour e a crueldade humana