Sem higiene!

Açougue de mercado em Curitiba é interditado por vender carne imprópria para consumo

Imagem mostra balcão frigorífico com dezenas de peças de carne, com placas amarelas e os preços e nome de cada corte. No centro, uma faixa escrito INTERDITADO
Proprietária do mercado foi presa por desacatar ordem de interdição. Foto: PCPR

Nesta quarta-feira (18), o açougue de um mercado localizado no bairro Boqueirão, em Curitiba, foi interditado pela Polícia Civil do Paraná (PCPR) e pela Vigilância Sanitária da Prefeitura Municipal. O local vendia mercadorias impróprias para o consumo.

O estabelecimento já havia sido vistoriado pela Vigilância Sanitária na semana anterior, na última quarta-feira (11). Após a inspeção, foram emitidos autos de infração e determinada a interdição do açougue do local. No entanto, a proprietária manteve o funcionamento do setor, desobedecendo a ordem.

De acordo com o delegado Horminio Lima, as denúncias e irregularidades foram confirmadas durante a ação. “As infrações constatadas incluem falta de higiene, presença de produtos impróprios para o consumo, ausência de comprovação da procedência dos itens e reincidência no descumprimento da interdição”, afirmou.

49 quilos de carne foram recolhidos de açougue interditado em Curitiba

A proprietária foi presa em flagrante e encaminhada ao sistema penitenciário. Ela responderá pelos crimes de venda de mercadoria imprópria para consumo e desobediência à ordem pública.

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Representante do açougue se pronuncia

Em nota enviada à imprensa, o escritório de advocacia que representa os proprietários do estabelecimento se pronunciou sobre o caso. “O estabelecimento reconhece as inconformidades pontuais identificadas pela fiscalização, mas ressalta com veemência que não houve qualquer ação deliberada que colocasse em risco a saúde pública ou a segurança dos consumidores”.

Devido ao risco à saúde pública, toda a mercadoria foi apreendida. No total, foram recolhidos 49 quilos de carne, 133 hambúrgueres, 36 unidades de empanados de frango, 32 empanados de outro tipo e outros produtos diversos.

Segundo os advogados, “todas as exigências técnicas e legais da Vigilância Sanitária foram integralmente atendidas, com a imediata implementação de medidas corretivas e a conclusão das adequações necessárias. Neste momento, aguardamos apenas a formalização da liberação pelos órgãos competentes para retomarmos nossas atividades em plena conformidade com as normas vigentes”.

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