Mala de ferramentas escondia dois quilos de cocaína

A casa de Thiago Correa, 34 anos, na Rua Emílio de Menezes, no Bom Retiro, era tão bem protegida por sistemas de segurança, que a polícia apelidou o local de “cofre”. Thiago foi preso por policiais civis da Divisão Estadual de Narcóticos (Denarc), sexta-feira (25), com dois quilos de cocaína e uma balança de precisão. A polícia suspeita que guardava drogas para outros traficantes.

De acordo com a delegada Camila Cecconello, Thiago não vendia drogas a usuários. Ele confessou à polícia que recebia, há seis meses, para guardar o material em sua casa. Por isto, investiu no sistema de monitoramente que, por câmeras, registrava a aproximação da polícia em todas as quadras ao redor da residência. Ele viu a polícia entrar na garagem, quando abriu o portão para um vizinho entrar, e escapou pelos telhados dos sobrados ao lado. Mas foi alcançado dentro de um córrego, nos fundos das casas.

Apesar de ter sido pego com dois quilos de cocaína, a polícia tem informações de que ele já chegou a armazenar 10 quilos da droga. Tudo era rapidamente distribuído aos traficantes, que iam até lá buscar o material. Thiago não botava os pés na rua. Apenas cuidava do entorpecente, que ficava dentro de uma mala de ferramentas, no laboratório de informática que ele tinha anexo à casa. O entra e sai de pessoas, em vários horários do dia e da noite, levantou as suspeitas da vizinhança. A droga foi avaliada pela polícia em cerca de R$ 35 mil.

ônibus

Na madrugada de sábado (26), em revista a um ônibus que vinha de Foz do Iguaçu, os policias da Denarc, com apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Receita Federal e Exército, prenderam em flagrante Ana Luiz Rodrigues, 62 anos, com 1,5 quilo de crack.

A delegada explicou que Ana saía do banheiro, quando policiais iniciavam a revista de rotina no ônibus. Desconfiados, foram ao banheiro e acharam três tabletes da droga no cesto de lixo. Nas mãos de Ana e na cadeira onde ela estava sentada, os policiais encontraram farelos da droga. Os passageiros contaram à delegada que, toda vez que o ônibus passava por alguma barreira na estrada, Ana ia ao banheiro.