Curitiba

Idosa é atropelada em cruzamento considerado perigoso por moradores do Boqueirão

Foto: Átila Alberti/Tribuna do Paraná.

Uma mulher de 70 anos foi atropelada na tarde desta quinta-feira (7), no Boqueirão, em Curitiba. Ela atravessava a Rua Pastor Carlos Frank, quase na esquina com a Rua Anne Frank, quando um carro a atingiu na região das pernas. O acidente ocorreu por volta das 15h. A mulher foi socorrida com suspeita de fratura no joelho. O trânsito na região não chegou a ficar complicado, apesar do socorro ter sido prestado em um trecho da via.

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Segundo Marcos Scalco, do Corpo de Bombeiros, a vítima teve uma luxação, provavelmente associada a uma fratura no joelho, e foi encaminhada ao Hospital do Trabalhador. “Nós fomos acionados para atender uma ocorrência de atropelamento por auto. Chegando aqui, era uma senhora de idade. A motorista prestou socorro e estava no local, aguardando a nossa chegada”, disse Scalco.

Além dos Bombeiros, o BPTran também foi acionado para registro da ocorrência. O trânsito na Rua Pastor Carlos Frank ficou em meia pista para o atendimento da vítima, mas não chegou a ser totalmente bloqueado.

Foto: Átila Alberti/Tribuna do Paraná.
Foto: Átila Alberti/Tribuna do Paraná.

Perigo para os pedestres

No local, a motorista do veículo, uma comerciante de 53 anos, explicou que vinha de São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, para cuidar do pai, que está se tratando de queimaduras. O veículo, um Ford K, seguia pela Avenida Nossa Senhora da Paz, sentido Pastor Carlos Frank. “Eu vinha devagar, mas não vi a senhora cruzando a rua. Eu desci do carro, prestei socorro e chamamos o Siate. É uma situação que a gente não espera que aconteça. Espero que fique tudo bem com a senhora”, disse a motorista.

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O professor Júlio Damásio, 53 anos, presenciou o atendimento do Siate. Ele diz que o cruzamento destas ruas com a Anne Frank costuma ser perigoso para os pedestres. “Tinha que ter uma sinalização melhor aqui, uma lombada. Todos os dias, dá para ver o perigo que passam as pessoas que querem atravessar. Elas também têm que esperar muito para terem uma chance de cruzar a calçada. Não me surpreende que tenha acontecido esse atropelamento aqui”, relatou o professor.

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