Sem renda!

Feirantes do Largo da Ordem pedem retomada da tradicional feira de Curitiba

Antes da pandemia a feirinha do Largo da Ordem era atração nas manhãs de domingo. Foto: Arquivo/Letícia Akemi/Gazeta do Povo.

Um grupo de feirantes do Largo da Ordem, no Centro histórico de Curitiba, realizou um panelaço no final da manhã deste domingo (26), como forma de protesto para que a tradicional feira de Curitiba volte a funcionar. Por causa do decreto 940 as feiras livres estão liberadas apenas de segunda a sexta-feira, sem restrição de horário, com proibição aos sábados e domingos. A feira do Largo da Ordem acontece tradicionalmente aos domingos com produtos artesanais, alimentação e entretenimento aos frequentadores.

Segundo organizadores do evento são certa de 1300 famílias que dependem diretamente da feira para tirar seus sustentos. Os mesmos estão sem renda desde o começo da pandemia, em março. Em abril os feirantes do Largo da Ordem ganharam um site para realizar vendas online e tentar minimizar o prejuízo.

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Na manifestação os feirantes pediam a retomada da feira como forma de gerar emprego e renda às famílias. Além do site, os feirantes mantém uma página no Facebook onde anunciam seus produtos para venda online.

E aí, prefeitura?

Questionada, a prefeitura de Curitiba ressaltou que a suspensão do funcionamento da Feira do Largo da Ordem segue as normas sanitárias definidas em razão da pandemia causada pelo novo coronavírus. Pelo Decreto Municipal 940/2020, as atividades não essenciais ficam proibidas de funcionar nos fins de semana.

Além do site de apoio com vendas online a prefeitura informou que tem o Liceu de Ofícios Criativos como uma alternativa aos feirantes. A plataforma promove a formação de empreendedores com adequação ao mundo digital com cursos à distância. São oferecidas capacitações em gestão, criatividade, marketing, finanças e inovação, com o intuito de alavancar as vendas on-line dos artesãos curitibanos. Até o momento, 1.300 pessoas já foram capacitadas.

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