Envolvidos em chacina do Xaxim são presos

Dívida de aproximadamente R$ 600,00, referente a 10 gramas de crack, foi o motivo da chacina da terça-feira da semana passada, em uma casa no Xaxim. A Delegacia de Homicídios prendeu dois suspeitos e trabalha para chegar até outros quatro participantes da matança.

James Willian Pereira, 21 anos, e Robert Michel Barreto de Oliveira, 19, confessaram o crime, e contaram que fazem parte do “Comando Jardim Esmeralda”, segundo eles um time de futebol.

No entanto, o delegado Hamilton da Paz, que comandou a investigação, disse que o grupo lidera o tráfico de drogas no Xaxim. “Eles foram presos na região onde aconteceu a chacina e contaram detalhes para a polícia”, relatou o delegado.

Grana

De acordo com Hamilton, Valdir Fagundes Pereira, o dono da casa, devia dinheiro ao líder do grupo, identificado como Bruno José Stive, 22, referente à compra de 10 gramas de crack, há mais de seis meses. “Bruno juntou outros comparsas e ofereceu R$ 1.500,00 para cada um que participasse do crime”, completou.

Além de James e Robert, que já estão presos, a polícia procura Bruno, André Luiz Rocha, 21, Diego Felipe Ferreira Sena e um rapaz, identificado apenas como “Tiago”.

“Durante o dia, um dos autores usou drogas com Valdir, para conhecer o imóvel e planejar o crime. A princípio, somente o dono da casa seria morto, mas como todos presenciaram o crime, foram mortos também”, explicou.

Matança

A chacina aconteceu por volta de 23h30, quando, segundo o depoimento dos dois presos, eles, juntamente com Tiago, ficaram do lado de fora, para evitar que alguém entrasse na casa. Enquanto isso, André, Bruno e Diego invadiram o local, portando uma pistola 9 mm, uma ponto 380 e um revólver calibre 38, respectivamente.

Além de Waldir, que era conhecido como “Nego Di”, foram mortos Celso Juliano dos Reis, 33; o mecânico Marcos Roberto Barbosa, 35; Rafael Starium Machado, 24; Jefferson Godoy Bueno, o “Boca”, 37, e Elizabete do Rocio Plahinsce da Silva, 42, a “Betinha”. James e Robert vão responder por homicídio e formação de quadrilha.

Reprodução
Bruno – que seria o chefe do bando – e André são procurados.