Pichações como a que obrigaram limpezas consecutivas e recentes no Bondinho da Rua XV, um dos cartões-postais de Curitiba, foram flagradas 37 vezes pela Guarda Municipal entre janeiro e o começo de outubro deste ano. Em média, são quatro flagras por mês do crime.

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A Guarda Municipal não tem dados para afirmar quantos dos 37 flagrantes foram em patrimônio público e quantos foram em imóveis particulares. Vinte e oito desses atos de vandalismo foram cometidos por adultos e nove por adolescentes.

O crime contra imóveis da administração pública é o que tem a sanção mais cara, de R$ 10 mil, aplicada, por exemplo, aos responsáveis de três adolescentes e a um rapaz de 18 anos que teriam pichado a escadaria das Ruínas de São Francisco, no bairro São Francisco, coração do centro histórico da capital, em 20 de outubro.

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O trio foi contido por guardas municipais que trabalhavam por perto e receberam a denúncia. Um adolescente de 13 anos foi encontrado com uma lata de tinta em spray na mesma cor da pichação. Ele e os outros meninos, de 15 e 16 anos, foram levados à Delegacia do Adolescentes. Já o rapaz de 18 anos foi conduzido até a Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente – já que pichação é crime ambiental tipificado na Lei de Crimes Ambientais de 1998.

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Em agosto, a prefeitura anunciou um projeto em parceria com a Associação de Condomínio Garantidos do Brasil (ACGB) para conter o vandalismo na Rua Trajano Reis, também no bairro São Francisco. A ideia é cobrir paredes constantemente riscadas com azulejos de poesias de poetas curitibanos.

Bondinho

A ação de pichadores desconfigurou por duas vezes seguidas, entre junho e julho, um dos mais conhecidos pontos de Curitiba. Na primeira vez, o Bondinho da Rua XV foi pichado dois dias depois de uma pichação de prédios na região. Um mês depois, o equipamento voltou a ser pichado por nove pessoas durante a madrugada. A busca pelos suspeitos foi cobrada diretamente pelo prefeito Rafael Greca (DEM).

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Denúncias de flagras de pichação podem ser feitas à Guarda Municipal, pelo telefone 153 ou, ainda, à Polícia Militar, pelo 190.

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