Evolução rápida

De saúde boa à UTI em horas. Agressividade da covid-19 preocupa em Curitiba

Foto: Lineu Filho / Tribuna do Paraná

A secretária de saúde de Curitiba, Márcia Huçulak, ressaltou a agressividade com a qual o coronavírus pode evoluir nas pessoas. Segundo ela, há registros em Curitiba de pacientes que pela manhã estavam bem, em casa, mas que horas depois acabaram não resistindo ao ataque do coronavírus. A evolução da doença segue elevada em Curitiba, que em apenas 17 dias viu o total de óbitos praticamente dobrar.

“Os quadros aparecem de uma forma muito agressiva. Nós temos histórias de pessoas que de manhã estavam conversando, em casa, vão para uma UPA com sintomas e uma hora depois precisam ser entubadas no respirador de uma UTI e, dependendo da evolução do quadro, infelizmente não há solução. Vidas não voltam”, alertou a secretária na live de terça-feira (07), dia em que Curitiba chegou aos 206 mortos por covid-19.

Por conta dessa agressividade a secretária ressaltou mais uma vez a importância do isolamento social e, principalmente, evitar aquelas visitas a parentes, mesmo que rápidas. “Ir dar uma passadinha, um abraço na mãe, não é recomendado. Nós estamos num momento de aumento muito grande de casos e uma replicação do vírus de uma forma acelerada e muito rápida”, disse. Lembrando que os casos intra-familiares preocupam as autoridades da prefeitura desde o começo da pandemia, em março passado.

A secretária alertou ainda para aquelas pessoas que, sem sintomas, transmitem o vírus. Por isso, o uso de máscaras segue como uma das principais medidas contra a covid-19, assim como a higienização das mãos e distanciamento social. “Evite o contato físico o máximo possível. Sem beijinho no rosto, aperto de mão. É um novo momento da sociedade, são novos hábitos que protegem a população. Não transmita o vírus”, finalizou.


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